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Pombal

Empresário raptado e morto em Moçambique era natural de Ourém

Paulo Caetano, empresário natural de Ourém e residente em Pombal, foi encontrado morto este domingo, nas imediações de Maputo, em Moçambique, depois de ter sido raptado e pago o resgate exigido.

Paulo Caetano, empresário natural de Ourém e residente em Pombal, foi encontrado morto este domingo, nas imediações de Maputo, em Moçambique, depois de ter sido raptado e pago o resgate exigido.

Em declarações à agência Lusa, o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, indicou no domingo que a vítima, de 51 anos, estava em Moçambique “há oito anos” e disponibilizava “apoio aos setores da construção civil”. Paulo Caetano foi um dos fundadores da JP Caetano, empresa sedeada em Meirinhas. Tinha duas filhas.

“Depois de ter sido objeto de um rapto, e depois de ter sido pago o resgate desse rapto, apareceu morto hoje [domingo] ao final da tarde”, adiantou ainda o governante à Lusa, sublinhando tratar-se de “um caso grave, de morte, nas imediações de Maputo”.

“Não vemos ligações com outros casos que têm vindo a ocorrer no Norte do país, na jurisdição da Beira. Este caso, vamos aguardar pelas investigações, mas é o resultado de um rapto e da exigência de um pagamento para libertar o cidadão. O pagamento foi realizado, mas ainda assim sucumbiu às mãos dos criminosos”, disse à Lusa.

O Governo já manifestou a sua preocupação, por ser uma “situação muitíssimo grave”.

O secretário de Estado das Comunidades notou os factos que têm vindo a ocorrer em Moçambique que “não contribuem para a confiança dos investidores no país, porque os portugueses são essenciais para o desenvolvimento económico do país, criam milhares de postos de trabalho”.

O Governo português manifestou  ainda “toda a disponibilidade”, assim como da embaixada portuguesa em Maputo para acompanhar a família nas “diligências judiciárias que estão em curso, depois de apresentadas queixas junto das autoridades moçambicanas”, que estão a investigar o caso.

Também foi garantido apoio dos serviços para disponibilizar os documentos necessários para o trabalho do Ministério Público e concretizar, se necessário, a “trasladação do corpo, porque essa parece ser a vontade da família”. 

com Lusa

Paulo Caetano tinha 51 anos


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