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Já há planos para travar a degradação da velha igreja vizinha das lagoas

Em tempos foi a igreja local. Mas um novo templo, construído no centro do Arrimal, nos anos 70 do século passado, relegou-a para segundo plano. Mas a Igreja Velha do Arrimal poderá vir a ser recuperada.

A Igreja Velha do Arrimal poderá vir a ser recuperada Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso

Em tempos foi a igreja local. Mas um novo templo, construído no centro do Arrimal, nos anos 70 do século passado, relegou-a para segundo plano. A degradação é evidente. As silvas tomaram conta do imóvel. Mas a Igreja Velha do Arrimal poderá vir a ser recuperada.

Depois de anos de esquecimento, surgem agora planos para preservar o imóvel, situado entre as duas características lagoas da localidade. Construída em 1775, a Igreja Velha do Arrimal tinha sido alvo de trabalhos de melhoramento em 1917 e 1945.

Mas, desde 1976, altura em que o culto católico local passou para a nova igreja, que o antigo templo da paróquia se tem vindo a degradar. Chegou a ser equacionada a sua aquisição particular, mas a população local mobilizou-se e a venda não se concretizou. Contudo, a deterioração daquele espaço de culto do século XVIII, perpetuou-se.

Agora o Município de Porto de Mós pondera intervir no local. De acordo com Jorge Vala, presidente da Câmara de Porto de Mós, a comissão da igreja, pároco e junta local já reuniram para definir o que fazer com o espaço.

“Achamos que vale a pena preservar as memórias” ligadas à velha igreja que, por estar ligada à Ordem dos Agostinhos Descalços, “desempenhou um papel no aumento da literacia na região”, explicou o autarca na reunião do executivo que, dia 8 de novembro, decorreu no Arrimal.

“Todos concordamos que a igreja deixou de ter valor patrimonial, mas tem valor pela sua memória e história”, referiu Jorge Vala que acrescentou que existirão vestígios no local que ainda não foram estudados.

O autarca adianta que pretende apresentar o projeto de recuperação do templo à Diocese de Leiria-Fátima. “Temos uma verba no Orçamento destinada a estabilizar a igreja e para avançar com o projeto, com ou sem apoio”, acrescentou o autarca. 

Artigo originalmente publicado na edição impressa do REGIÃO DE LEIRIA de 22 de novembro de 2018

Carlos S. Almeida
Jornalista
carlos.almeida@regiaodeleiria.pt


Secção de comentários

  • Alcides Pinto disse:

    É muito estranho um templo como este estar nestas condições. Não é normal o abandono deste tipo de património. Deus queira que seja possível a sua recuperação.

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