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Quatro pessoas colhidas por onda após desrespeitarem sinalização na Nazaré

Quatro pessoas desceram as escadarias que circundam o Forte de S. Miguel, desrespeitando a sinalização de proibição e colocando-se numa situação de grande perigo.

As vítimas, dois homens e duas mulheres, foram ajudadas por outros populares Foto: CMN/Vítor Estrelinha

Quatro pessoas foram hoje assistidas no Hospital de Alcobaça após terem sido colhidas por uma onda na escadaria do Forte de S. Miguel, na Nazaré, onde circulavam desrespeitando a sinalização de perigo, informou a Capitania do Porto local. As quatro vítimas ligeiras “sofreram escoriações e uma delas uma fratura na cabeça quando foram colhidas por uma onda e projetadas contra as pedras”, disse à agência Lusa Paulo Gomes Agostinho, comandante da Capitania do Porto da Nazaré. O acidente, registado cerca das 14 horas, deveu-se ao facto de as quatro pessoas “terem descido as escadarias que circundam o Forte de S. Miguel, desrespeitando a sinalização de proibição e colocando-se numa situação de grande perigo, num dia de forte ondulação que as podia ter projetado contras as rochas”, explicou o capitão do porto. As vítimas, dois homens e duas mulheres com cerca de 30 anos, de nacionalidades portuguesa, alemã e brasileira, foram “logo ajudadas por outros populares e depois transportadas ao Hospital de Alcobaça para receberem tratamento”, disse o responsável pela capitania. Paulo Gomes Agostinho alertou que “o perigo de aceder àquela zona está sinalizado, com uma placa de proibição de acesso ao local”, muitas vezes “batido por ondas entre os 10 e os 15 metros”. Além dos ferimentos sofridos, as quatro vítimas foram identificadas pela Polícia Marítima e, de acordo com o comandante, “incorrem numa contraordenação que pode chegar aos 300 euros”. O capitão do Porto lembrou que “as condições de grande ondulação vão manter-se durante os próximos dias” e apelou para que “as pessoas que visitam o local evitem colocar-se próximo dos limites das arribas” e na escadaria do Forte. No local esteve uma ambulância dos bombeiros da Nazaré e uma patrulha da Polícia Marítima. Lusa  

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