Assinar

Menina esquecida amarrada a cadeirinha oito horas em carrinha

Menina de dois anos ficou esquecida dentro da carrinha escolar, estacionada à porta da creche, durante oito horas, presa pelo cinto de segurança, sentada na cadeirinha.

Lina Pereira, mãe da menina, revoltada com o caso (Imagem: Paulo Fajardo/SIC)

A mãe de uma menina de dois anos apresentou queixa na GNR de Porto de Mós alegando que a sua filha ficou esquecida dentro da carrinha de transporte escolar do Centro Paroquial de Assistência do Juncal durante oito horas, presa à cadeirinha pelo cinto de segurança. A queixa foi apresentada na quinta-feira, dia 20, e reporta-se a factos que terão acontecido na segunda-feira anterior, dia 17. A criança costumava ser transportada para a creche pela carrinha do Centro Paroquial de Assistência do Juncal, o mesmo sucedendo com a irmã e o irmão mais velho, mas que ficavam na escola primária. No entanto, desta vez, ficou esquecida dentro da carrinha escolar, estacionada à porta da creche, durante oito horas, entre as 09h00 e as 17h00, presa pelo cinto de segurança, sentada na cadeirinha. Ninguém terá dado pela sua falta durante todo o dia. Quando foi levada a casa pelo motorista, pelas 17h45, disse que “tinha ficado de castigo”, segundo contou a mãe, Lina Pereira, à estação de televisão SIC, que revelou este caso este sábado, dia 22. Mais tarde, os responsáveis do centro paroquial foram a casa da família e contaram o que tinha acontecido. Até agora escusaram-se a adiantar publicamente mais informações. A mãe da criança retirou-a da instituição, cancelou o serviço de transporte dos outros dois filhos e apresentou a queixa na GNR. O caso será agora investigado para apuramento de responsabilidades.

Secção de comentários

  • carlos Bento disse:

    É evidente a falha grave de vários interveniene. 1- O motorista, 2- A auxiliar e finalmente o professor. Quem entrega uma criança no sistema escolar, seja ele público ou privado deve e tem que ficar com a certeza que os filhos ficam em segurança. Espero que haja sançóes e indemenização aos pais, só assim aprendem a cumprir com a obrigação para que são pagos.

Responder a Carlos Bento Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados