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Covid-19

Covid-19: Conclusão de obras do centro de saúde e centro escolar na Nazaré atrasadas

Empresas que estão a realizar obras alegam “dificuldades na prossecução dos trabalhos” desde início da pandemia.

Centro Escolar de Famalicão representa um investimento de 1,3 milhões de euros.
Foto: CMN

A Câmara da Nazaré deliberou hoje prorrogar os prazos de construção do Centro de Saúde e do Centro Escolar de Famalicão, cuja conclusão foi atrasada, entre outros fatores, devido à pandemia da covid-19.

A empreitada do Centro de Saúde foi prorrogada por 92 dias, por solicitação da empresa adjudicatária, a M. Couto Alves S.A, alegando, segundo o presidente da câmara, Walter Chicharro “algumas dificuldades na prossecução dos trabalhos, agravadas desde o início da pandemia”.

O prazo de conclusão do novo centro de saúde deveria ter ocorrido no passado dia 28 de fevereiro, mas a data é agora alargada para o dia 30 de maio, após o que “ficará a faltar equipar as instalações para que se inicie o seu funcionamento”, disse o autarca à agência Lusa.

A deliberação, aprovada hoje em reunião de câmara, estabelece ainda que o alargamento do prazo não implicará qualquer aumento de encargos para o município.

O Centro de Saúde da Nazaré representa um investimento de 1,2 milhões de euros, suportados pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) e com uma comparticipação comunitária de 85%.

O novo edifício está a ser construído num terreno cedido pela câmara e substituirá um prefabricado dos anos 80 onde funcionam as unidades de saúde Global e Nazareth, com um total de nove médicos e cerca de 20 mil utentes inscritos.

O executivo deliberou também prorrogar o prazo de construção do Centro Escolar de Famalicão, adjudicado à mesma empresa e cujo programa de trabalhos deveria ter fico concluído no dia 22 de fevereiro.

Na exposição enviada à câmara, a que a Lusa teve acesso, a empresa alega ter tido que suspender a obra enquanto aguardava o visto do Tribunal de Contas, tendo “desmobilizado equipas” entretanto absorvidas noutras empreitadas.

A dificuldade em recrutar trabalhadores e a meteorologia adversas são outros dos fundamentos da empresa para o pedido de alargamento da obra com financiamento comunitário, que a câmara deliberou prorrogar até 30 de setembro.

O Centro Escolar de Famalicão representa um investimento de 1,3 milhões de euros num edifício preparado para acolher cerca de 50 alunos em jardim-de-infância e mais de uma centena de alunos no 1.º Ciclo de Ensino Básico.

Por último, a conclusão da reabilitação do largo do Cemitério, na Pederneira, foi também adiada para o final deste mês numa prorrogação de 86 dias solicitada pelo empreiteiro, a firma Manuel Pedro Sousa e Filhos.

A requalificação do largo representa um investimento de superior a 254 mil euros (acrescidos de IVA), na recuperação de muros, substituição de pavimentos, execução de uma nova rede de iluminação pública e de uma rotunda e a substituição do mobiliário urbano.

“A obra está praticamente concluída, falta a plantação de algumas árvores e pequeno detalhes estéticos que, nesta conjuntura de Emergência Nacional, não foi possível concluir”, explicou Walter Chicharro.

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