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Sociedade

Fotografar em tempos de Covid-19: 18 perspetivas da realidade sob a pandemia

O REGIÃO DE LEIRIA convidou vários fotógrafos do distrito a partilharem uma imagem e um pensamento em tempos de Covid-19. O resultado são 18 perspetivas sobre estes dias de pandemia.


Ana David Leiria

Coisa simples em Família para iluminar os tempos intensos e conturbados do recolhimento.

Carlos Barroso Caldas da Rainha

E agora? É no hospital que todos depositam a esperança da cura, de prolongar a vida, mas também o hospital foi atingido pelo maldito vírus. Um enfermeiro foi atingido pelo inimigo invisível e conviveu com muitos profissionais de saúde e todos foram colocados em vigilância activa, ou seja, irão realizar análises para ver se apanharam coronavírus e até lá estão afastados de funções. Até lá uma senhora de máscara e perdida no vazio guarda a porta do hospital de Peniche, o local que todos procuram em caso de doença.

Edgar Libório Caldas da Rainha

Covid-19, em tratamentos no IPO, sem visitas e sem sair do quarto mas com a alegria e profissionalismo de quem trabalha todos os dias para o bem-estar de todos.

Fernando Piedade Vieira de Leiria

A natureza obrigou-nos a parar no tempo e a olhá-la nos olhos com outra perspectiva. 

Fernando Rodrigues Leiria

Momentaneamente Leiria perdeu cor, brilho, som e até vida.
Sonho com o dia em que voltará tudo à normalidade em Leiria.

João Mourinho Vieira de Leiria

Que tudo isto esteja só de passagem e que um dia se torne apenas uma miragem.

José Luís Jorge Leiria

Acabei por fazer o trabalho a partir do meu terraço onde via e ouvia as crianças da Escola Branca e agora não vejo nem ouço nada. Esse silêncio é um pouco estranho.

Luís Filipe Coito Leiria

 A solidão aliada ao distanciamento social pode ser devastadora.

Nuno Brites Leiria

Estranhos dias estes… Vivemos uma vida a correr mas a ameaça não nos deixa andar
longe de casa. Deixámos de partilhar as coisas e deixámos de dar abraços. Tudo
contagia, alertam. Agora somos todos mais um número nesta multidão virtual mas que
não se conhece para lá das pequenas janelas. A toda a hora apontam-se dedos e
trocam-se culpas. Aprende-se tanto e tão pouco…
Tenho sorte. Ao contrário de muitos, ainda vou tendo trabalho. Nas minhas fotografias
ainda se trocam beijos e abraços. Há carinho e partilha. Há boa vizinhança. E há
histórias. Assim, os meus dias à janela não custam tanto a passar.
Mas também sinto falta do meu mundo lá fora. Do burburinho das pessoas. E das
pessoas. Tenho saudades dos abraços. Das amizades. Dos cafés na esplanada e da tinta
largada nos dedos pelo papel do jornal e da revista. Da garrafa de vinho bebida à
conversa sem o tempo contado. Da liberdade que me tira de casa. Moro no rés-do-
chão e os abraços ainda não chegam cá. Mas deixo a janela aberta.

Paulo Cunha Leiria

Uma segunda-feira de chuva, um homem observa o obituário numa rua de Leiria.
Todos sabemos que quem anda à chuva molha-se, é melhor ficar em casa!

Rita Cordeiro Leiria

Dias com banda-sonora.

Rute Violante Leiria

No local onde criámos um “ginásio” improvisado, temos uma janela para a natureza. 
A música é alegremente composta pelos pássaros.

Sandra Costa Leiria

Manual de sobrevivência.

Sandrine Cordeiro Leiria

Aprender a ser gato… Estar, ficar e ver o tempo a passar. 

Sérgio Barroso Batalha

À procura da ligação certa com os alunos: analógico/digital, livro/virtual, plataforma, ficha….

Sérgio Claro Leiria

Nada será como antes, desistir não é opção. Temos de adaptar às circunstâncias com uma atitude positiva. Juntos venceremos!

Tz Santos Marinha Grande

14 dias, 24/24h de pai e filho, temos partilhado os melhores momentos, e o desafio de equilibrar o trabalho com a atenção, actividades e rotinas dele. Sairemos ainda mais unidos  e mais fortes.

Zito Camacho Leiria

Lá fora o perigo espreita…
No puzzle em que a família se reúne e passa o tempo sabemos que todas as peças vão encaixar, apenas temos que as encontrar com paciência.
No exterior o puzzle da Vida esta desencaixado, as peças alteram-se a cada momento, sujeito a precaução, dúvidas e receios. 
Viver um dia de cada vez com calma e desejar que tudo se encaixe e termine, assim como o puzzle que a família deseja terminar… um dia destes.

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