Os corvos que moram há um ano no jardim da Almuinha Grande, em Leiria, não têm escapado a diversos atos de vandalismo. Esta quarta-feira, apesar de estarem assentes em pesados blocos de cimento, foram encontrados tombados, registando-se algumas peças partidas. O Município decidiu entretanto reinstalar as obras noutro espaço da cidade.
A autarquia confirmou ao REGIÃO DE LEIRIA que as peças, que integram a exposição inaugurada há precisamente um ano, no Dia da Cidade, vão ser transferidas para o espaço exterior da Biblioteca Municipal Afonso Lopes Vieira, no Terreiro, estando a ser criadas as necessárias condições para o efeito.
As esculturas dos corvos de Leiria, um dos símbolos da cidade, foram desenhadas pelos alunos dos Cursos de Artes Visuais das escolas secundárias Francisco Rodrigues Lobo e Domingos Sequeira no âmbito do projeto “O Corvo de Leiria 2019”, que contou com a colaboração do escultor Rodrigo Baeta.
Sem precisar que tipo de danos foram registados, a Câmara de Leiria adianta que ocorreram anteriormente “outras situações”, que foram contudo “resolvidas de modo a proporcionar aos munícipes a presença do trabalho dos alunos de artes da cidade”.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>No âmbito da valorização da escultura na cidade, adianta ainda que um grupo de cinco escultores da região propôs realizar uma residência artística no próximo mês de julho.
O evento irá decorrer durante duas semanas e pretende incluir a criação de “cinco esculturas de grande dimensão, em pedra da região, a fim de constituírem património da cidade e colocadas em locais estratégicos do jardim da Almuinha Grande, para fruição do público”