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Sociedade

Presidente da Câmara de Pombal quer mais recursos do Governo para fazer face à pobreza

Pedro Pimpão pede “resposta integrada a nível nacional” que envolva municípios e freguesias portuguesas.

Pedro Pimpão citou dados da Unicef para lembrar que Com a pandemia da covid-19, a Unicef considera que “esta é a maior crise dos últimos 75 anos em Portugal” CMP

O presidente da Câmara de Pombal alertou hoje que são necessárias mais verbas para os municípios fazerem face ao problema da pobreza, que afeta cerca de dois milhões de portugueses, entre eles 300 mil crianças.

“A problemática da pobreza merece uma resposta integrada a nível nacional e essa resposta só pode ser eficaz e eficiente se for feita com a participação ativa dos municípios e das freguesias portuguesas”, disse Pedro Pimpão (PSD), no XXV Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses, em Aveiro.

“E quando falamos em dois milhões de pessoas em situação de pobreza, dizemos também que há 10% de pessoas em Portugal que trabalham e que a sua remuneração é manifestamente insuficiente para fazer face às suas responsabilidades básicas familiares, e nós temos que responder a estas pessoas”, sublinhou.

Para o autarca do distrito de Leiria, perante este cenário agravado pela pandemia da covid-19, os municípios “têm de olhar para esta realidade e ter uma resposta que seja holística e multidimensional, mas que ajude a resolver esse problema das pessoas”

Segundo Pedro Pimpão, os municípios e as freguesias precisam “de meios, de recursos e de mais condições” para poder “responder de uma forma mais assertiva a esta problemática”.

Citando um relatório da Unicef, divulgado na semana passada, que conclui pela existência de mais de 300 mil crianças em Portugal em situação de pobreza (uma em cada seis), o presidente do município de Pombal afirmou que a situação deve merecer uma “atenção especial por parte das Câmaras”.

Com a pandemia da covid-19, a Unicef considera que “esta é a maior crise dos últimos 75 anos em Portugal”.

“Deve sair deste congresso uma posição forte e determinada a exigir que o nosso Governo e os ministérios nas várias tutelas assumam esta estratégia a nível nacional e que podem contar com o apoio dos autarcas portugueses para, juntos, cumprimos um desígnio coletivo para melhorar a vida das pessoas que vivem nos nossos territórios”, sublinhou.

O XXV Congresso da ANMP realiza-se no Parque de Exposições e Feiras de Aveiro, com a participação de cerca de um milhar de congressistas, em representação de praticamente todos os 308 municípios portugueses.

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