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Batalha

Conservação de fachadas interiores do Mosteiro da Batalha vai custar 600 mil euros

Trabalhos vão arrancar em janeiro e incidem nos claustros de D. João I e D. Afonso V.

Imagem do interior dos claustros do Mosteiro da Batalha

As fachadas interiores dos claustros de D. João I e D. Afonso V, no Mosteiro da Batalha, vão ser objeto de trabalhos de limpeza, tratamento e conservação, orçado em cerca de 581 mil euros.

Os trabalhos deverão arrancar este mês, explicou à Lusa Joaquim Ruivo, diretor do monumento, acrescentando que a intervenção visa impedir as infiltrações, tratar “os sais que deterioram com alguma facilidade o calcário”, e “sobretudo travar a proliferação de líquenes e musgos que, sobretudo nas decorações manuelinas das arcadas do Claustro Real mais expostas aos ventos e chuvas de norte/nordoeste, está a ser bastante agressiva”.

Comparticipados em 85%, os trabalhos deverão decorrer durante um ano.

O responsável adianta ainda estar previsto o início de outras importantes obras de conservação em 2022, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, estando contudo os projetos ainda em fase de conclusão.  

“Um dos problemas que se antevê na dificuldade de gerir as intervenções futuras, curiosamente, não será a falta de recursos financeiros, mas antes a falta de empresas com mão-de-obra qualificada que possam corresponder a todos os concursos que irão ser lançados no âmbito da conservação e requalificação do património edificado”, considerou Joaquim Ruivo.

Em dezembro, ficaram concluídas a construção de nova portaria de acesso ao monumento, a instalação de uma nova loja e a construção de uma nova portaria de acesso às Capelas Imperfeitas, investimento de cerca de meio milhão de euros, igualmente comparticipado.

De acordo com o diretor do Mosteiro da Batalha, “estas intervenções vieram também alterar um pouco o circuito de visita”, pois “ao retirar-se, finalmente, a bilheteira da Igreja, a entrada passará a fazer-se diretamente no Claustro Real, onde foram instaladas as novas portarias e bilheteiras, e daí os visitantes passarão para a Igreja e Capela do Fundador”.

“De qualquer modo a Igreja continuará a manter-se de acesso livre e gratuito”, observou.

Quanto à nova loja, “instalada no espaço onde até aos anos 80 estiveram instalados os bombeiros, ficou integrada no circuito de visita”, pelo que “será passagem obrigatória para todos os visitantes antes de saírem para o largo exterior”, assinalando que esta obra “veio, também, requalificar um espaço que servia como arrecadação e depósito”.

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