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Sociedade

Cemitério de Santa Eufémia acolheu primeiro concerto de homenagem do projeto Aqui Contigo

Um repertório cuidado e personalizado marcou o encontro, dinamizado pelos músicos da SAMP.

Primeiro concerto de homenagem da SAMP decorreu no passado sábado, em Santa Eufémia SAMP

Foi no cemitério de Santa Eufémia, Leiria, que a SAMP – Sociedade Artística Musical dos Pousos promoveu no sábado o primeiro concerto de homenagem integrado no projeto Aqui Contigo – O Som como último colo, dedicado a pessoas em fim de vida e seus familiares e cuidadores.

Segundo a SAMP, os Concertos de Homenagem “são realizados sempre que as famílias assim o desejarem, tendo como principal objetivo a concretização de um momento especial de homenagem ao ente querido, relembrando-o com arte em comunidade”.

A iniciativa teve lugar ao final da tarde, “reunindo família e amigos num encontro repleto de sentimentos, memórias e emoções, acompanhado por um reportório cuidado e personalizado”.

“Esta fase mais difícil transforma-se nesta bonita e leve homenagem, que através da arte procura mostrar à comunidade que há beleza na despedida”, explica a SAMP numa nota de imprensa, acrescentando que os concertos “acontecem maioritariamente nos cemitérios, como forma de desconstruir a ‘imagem pesada’ que estes locais acarretam culturalmente, transformando-o num ambiente tranquilo, de saudade, paz e leveza”. Poderão contudo acontecer em qualquer outro lugar que faça sentido para a família, refere.

O projeto SAMP Aqui Contigo – O Som como último colo conta com o apoio financeiro do programa Portugal Inovação Social, e conta com a parceria da Câmara de Leiria, da União de Freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, da Junta de Freguesia do Arrabal e do Serviço de Cuidados Paliativos do Centro Hospitalar de Leiria, sendo objetivo “chegar aos que mais precisam, naquela que deveria ser a hora mais cuidada e respeitada de todas as horas”.

Com este projeto, o musicoterapeuta | doula de fim de vida procura, com os familiares e cuidadores, “ser facilitador do acompanhamento da família neste processo doloroso e ajudar no processo do luto” e “contar a história sonora de cada pessoa em fase terminal, através da criação de uma obra pessoal, transformando um momento íntimo e solitário num momento de unidade e comunhão, aliviando o sofrimento nos instantes finais da sua vida, ajudando a pessoa a libertar-se espiritualmente”, explica a SAMP.

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