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Sociedade

Municípios da CIMRL interrompem rega de jardins e admitem “interrupções seletivas” no fornecimento

Conjunto de medidas aprovadas terça-feira visa reduzir o consumo de água para responder à situação de seca.

Rega de jardins e zonas verdes será suspensa temporariamente

A situação de seca que o país atravessa, que se estende à região, levou os autarcas de dez municípios da região de Leiria a avançar com um conjunto de medidas para reduzir o consumo de água, admitindo-se até a possibilidade de ter de suspender o fornecimento em zonas mais críticas.

Em reunião da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) realizada na terça-feira, 30 de agosto, foi aprovada “a suspensão temporária dos usos não essenciais de água da rede, designadamente lavagem de ruas, rega de jardins e espaços verdes, novos enchimentos de piscinas, fontes decorativas e atividades com grande consumo de água; o reaproveitamento de águas residuais para usos não potáveis (como por exemplo, na lavagem de contentores) e a promoção de campanhas de sensibilização para a necessidade do uso racional da água”.

Além deste conjunto de medidas excecionais de combate à seca, foi analisado um conjunto de soluções a adotar localmente, tendo em conta a realidade de cada um dos municípios. Entre essas medidas, admite-se a possibilidade de “interrupções seletivas em sistemas de abastecimento mais críticos”, para “contribuir para a necessária estabilização dos consumos e face à capacidade das captações”.

Segundo comunicado da CIMRL, este plano de ação está já ou irá ser implementado em breve em todos os municípios da entidade, de que que fazem parte Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Marinha Grande, Pedrógão Grande, Pombal e Porto de Mós

Estas ações juntam-se às medidas de contingência recomendadas pelo Governo, como a adesão ao programa de instalação de torneiras redutoras de consumo em fontanários públicos, edifícios públicos, incluindo escolas, centros de saúde, recintos desportivos, entre outros, bem como “a adoção de medidas urgentes de proteção das massas de água sujeitas aos efeitos das áreas ardidas”.

Será ainda reforçada a sensibilização para que as regas agrícolas ocorram durante a noite e serão intensificadas as ações de fiscalização de captações e ligações ilegais, avança a CIMRL em comunicado.

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