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Leiria

“Ilhas” são caras mas são comparticipadas com fundos comunitários, diz Gonçalo Lopes

Aquisição no valor de 200 mil euros é comparticipada em 85% por fundos comunitários. Floreiras estão instaladas em 10 locais na cidade de Leiria.

Foto: Fernando Rodrigues

“Se me dissessem “Gastava este dinheiro todo se fosse tudo pago com o dinheiro do município? Se calhar não comprava, temos outras prioridades”.

A declaração é de Gonçalo Lopes, ontem, terça-feira, quando questionado pela vereadora Branca Matos, sobre o valor das 10 ilhas urbanas que estão a ser colocadas na cidade de Leiria.

“As ilhas urbanas têm uma zona dedicada para repouso, um banco. A ideia de construir, instalar as ilhas foi com o objetivo de criar uma zona de estar que estivesse em ligação com a natureza, com iluminação inteligente, wi-fi, tem também informação digital sobre as atividades culturais do Município e sensorização das ilhas para medir a qualidade ambiental”, explicou o autarca.

A “oportunidade”, disse, “resulta de um fundo comunitário que financia a aquisição destas ilhas”, “o que permite fazer o investimento com rapidez”.

A aquisição, no valor de 200 mil euros, é comparticipada em 85% pelo fundo comunitário no âmbito do PEDU – Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano.

“Mesmo sendo caras, estas ilhas, de pequena dimensão, são uma floreira que cumprem uma função superior”, indicou o autarca, justificando que são “zonas de contemplação e repouso, com componentes urbanística, ambiental e digital”.

Foto: Fernado Rodrigues

As ilhas estão a ser instaladas e apesar de já terem vegetação ainda não estão prontas a utilizar. Falta a pintura do pavimento, instalação dos sensores e candeeiros e a retirada dos materiais de proteção.

As floreiras vão ficar localizadas na rotunda do Estádio, junto à entrada para o recinto da feira; no Arrabalde, junto à escola primária; no largo da Sé, junto à escadaria; no largo Papa Paulo VI, em frente à entrada para o terminal rodoviário; no largo 5 de Outubro, perto do Posto de Turismo e do quiosque; na ponte Hintze Ribeiro; na rua Tenente Valadim, junto ao Museu de Leiria; na rua Roberto Ivens, junto à restauração e ao Jardim Santo Agostinho.

Ilustração: CML


Secção de comentários

  • Alberto Pereira disse:

    Despudor do presidente: “Se me dissessem se gastava este dinheiro todo se fosse tudo pago com o dinheiro do município? Se calhar não comprava, temos outras prioridades”. Alguém explique ao rapaz da Câmara que não há dinheiro do município, nem do Estado, nem da UE. SÓ HÁ DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES!

  • sergio disse:

    nao seria mais util usar o dinheiro para plantar arvores nestes lugares ? aposto que daqui a 5 anos estas floreiras ja estarao vandalizadas, desprezadas, com falta de manutencao ou ja removidas

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