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Sociedade

Marinha, Força Aérea e bombeiros continuam operações de busca junto à Praia do Pedrógão

Três tripulantes estão desaparecidos desde sexta-feira. Operações contam hoje com a ajuda de um drone.

Foto de arquivo: Joaquim Dâmaso

Será mais um dia de buscas. Os três tripulantes da embarcação desaparecida ao largo da costa, na sexta-feira, continuam desaparecidos, motivo que levou as autoridades a retomar hoje, ao nascer do dia, os trabalhos de busca.

Ontem, sábado, não houve desenvolvimentos nas operações realizadas, quer pelos meios terrestres, quer nos aéreos, informou o capitão do porto da Nazaré, Mário Lopes Figueiredo, tendo as buscas sido interrompidas ao fim da tarde de ontem.

No mar, permaneceu a corveta da Marinha NRP João Roby, durante a noite, a que se irá juntar a embarcação semirrígida da estação salva-vidas da Nazaré e o salva-vidas da estação da Figueira da Foz, de grande capacidade.

Já esta manhã, retomaram as operações as três corporações de bombeiros – Sapadores de Leiria, Voluntários de Leiria e Voluntários de Vieira de Leiria -, e um helicóptero Koala, da Força Aérea Portuguesa e a ajuda de um drone, mas, segundo a capitania, o agravamento das condições atmosféricas obrigará à reavaliação dos meios no terreno.

“A intenção é continuar pelo menos durante este começo de dia de hoje e depois ir avaliando as condições para continuar aqui as operações”, disse, salientando que a intensidade do vento tem vindo a aumentar, “o que poderá condicionar de alguma forma os meios que estão no terreno”, explicou o Comandante da Capitania da Nazaré à agência Lusa.

“Para já não há indicação do aparecimento de algum dos desaparecidos”, declarou.

Se o estado do tempo se agravar, em particular a intensidade do vento, será avaliado se poderão prosseguir no terreno, “pelo menos com alguns dos meios”, como o ‘drone’, adiantou.

A norte da Praia do Pedrógão, apareceram ontem, sábado, durante a manhã, “vários aprestos marítimos da embarcação”, nomeadamente redes, cabos, algumas peças de iluminação e tábuas, segundo Mário Lopes Figueiredo.

Recorde-se que o alerta para o desaparecimento da embarcação “Letícia Clara”, propriedade de um armador de Vila do Conde, foi dado ao comando local da Polícia Marítima da Nazaré, na sexta-feira, cerca das 14h15.

O único sobrevivente do naufrágio é o mestre do barco, de nacionalidade portuguesa, que conseguiu chegar a nado à Praia do Pedrógão, cerca das 18h20 de sexta-feira. Foi transportado ao hospital de Leiria, por precaução e por apresentar alguns sintomas relacionados com hipotermia, indicou o comandante.

Além do mestre, estavam no barco mais três tripulantes, dois homens de nacionalidade indonésia e um marroquino.

Com Lusa

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