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Sociedade

Enfermeiros da ARS do Centro em greve na quarta-feira

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses atribui a responsabilidade da greve à ARS do Centro e ao Governo, “que desde 2018 não cumprem a legislação com graves prejuízos para os enfermeiros”.

Os enfermeiros dos centros de saúde, da Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD) e dos serviços centrais da Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro vão estar em greve amanhã, quarta-feira.

Os profissionais de saúde vão concentrar-se em frente à sede da ARS do Centro, em Coimbra, a partir das 8 horas e a greve, promovida pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), prolonga-se até à meia-noite.

Num comunicado, o SEP explica que “o Conselho Diretivo da ARS do Centro, na reunião com o sindicato, a 30 de janeiro, não assumiu então, e continua a não assumir, a legal e correta comunicação dos pontos relativos à avaliação do desempenho que permitem o consequente reposicionamento remuneratório dos enfermeiros”.

“De igual modo, não assumiu corrigir um conjunto de injustiças que, inadmissivelmente, continuam a penalizar muitos enfermeiros e a gerar indignação”, lê-se ainda.

Na sequência desta reunião, os profissionais de saúde decidiram reivindicar publicamente a “correta e legal operacionalização da aplicação dos pontos a todos os enfermeiros e os correspondentes reposicionamentos remuneratórios e o justo e legal pagamento dos retroativos em falta desde 2018”.

Pedem ainda a “vinculação definitiva de todos os enfermeiros que atualmente se encontram em ‘situação precária'”, bem como a “admissão de mais enfermeiros, em conformidade com as necessidades assistenciais e que permita, nomeadamente, que todas as famílias tenham o seu enfermeiro de família” e ainda a “abertura de concurso para fixação de todos os enfermeiros em mobilidade”.

Os enfermeiros exigem ainda a “manutenção do período normal de trabalho semanal de 35 horas, em todas as unidades da ARS do Centro” e a “admissão de outros profissionais para prossecução de funções de suporte à prestação de cuidados”.

O SEP afirma que “a responsabilidade desta greve é da ARS do Centro e do Governo, que desde 2018 não cumprem a legislação com graves prejuízos para os enfermeiros”.

A área de influência da ARS do Centro inclui, no distrito de Leiria, os concelhos de Pombal, Leiria, Marinha Grande, Batalha, Porto de Mós, Ansião, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande e Castanheira de Pera.

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