Assinar
Cultura

Artes à Vila volta à Batalha com “novo fôlego” e David Fonseca nas Capelas Imperfeitas

Com mais um palco do que nas edições recentes, o festival Artes à Vila continua a ter o Mosteiro da Batalha como cenário privilegiado de um conjunto de dez concertos.

Dez concertos de música tradicional e emergente portuguesa marcam “um novo fôlego” do festival Artes à Vila, que se realiza na Batalha, no distrito de Leiria, de 23 a 25 de junho, anunciou hoje a organização.

Entre as últimas confirmações hoje anunciadas, está um espetáculo de David Fonseca nas Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha. No segundo dia do festival, o músico atua a solo, num registo “seguramente íntimo com o público presente”.

“Temos indicação de que apresentará novidades para o espaço, preparadas para o festival”, disse à agência Lusa Eduardo Jordão, diretor do Artes à Vila.

A organização, que tinha já avançado os nomes de Filipe Sambado, Pedro Jóia, Meta, Henrique Fraga, BatalhaJazz com GeraJazz e um encontro especial entre o cante, o fado de Lisboa e a canção de Coimbra, hoje juntou ao cartaz David Fonseca, Luca Argel, Cristina Clara e Sfistikated.

“Há um novo fôlego”, admitiu Eduardo Jordão, sublinhando que Artes à Vila continua, pelo sexto ano, a contribuir “para a democratização do acesso à cultura” – as entradas são livres -, “trazendo para primeiro plano a música portuguesa”.

O organizador, que é também músico, encara o festival da Batalha como “fundamental na circulação da criação artística portuguesa”, porque “há uma dificuldade enorme dos artistas circularem e conseguirem fazer uma tournée em Portugal”.

Com mais um palco do que nas edições recentes, o festival continua a ter o Mosteiro da Batalha como cenário privilegiado de um conjunto de concertos que vão desde artistas consagrados, como Pedro Jóia ou David Fonseca, a valores emergentes, casos de Meta, Filipe Sambado ou Luca Argel, num leque musical que se estende da tradição às estéticas mais atuais.

Pela primeira vez, o Artes à Vila terá duas residências artísticas. Uma é dedicada à fotografia, retratando o quotidiano da aldeia de Lagoa Ruiva, na freguesia de São Mamede – o resultado será apresentado durante o festival. Outra é na área do jazz, “para desmistificar junto dos mais jovens o que é o ensino do jazz e a música improvisada”.

O programa inclui ainda ioga para crianças nas Capelas Imperfeitas, visitas às gárgulas do Mosteiro da Batalha, circo contemporâneo “Carmim” e um momento especial a encerrar.

“Vamos ter num só espetáculo, num local que é Património da Humanidade, o cruzamento do nosso património imaterial, que não é só o fado [de Lisboa], mas também a canção de Coimbra e cante alentejano”, explicou o diretor.

Com encenação do ator Tobias Monteiro, essa produção combinará os três estilos musicais e, destacou Eduardo Jordão, simbolicamente servirá como “celebração dos 40 anos de inserção do património edificado, o Mosteiro e as Capelas, na lista da UNESCO”.

“Será um encerramento digno daquilo que é a nossa essência enquanto festival Artes à Vila, dedicado à música popular e tradicional, ao cruzamento entre os artistas emergentes e consagrados e esta fusão da música tradicional com a música contemporânea”, concluiu.

A programação musical compreende no dia 23 de junho concertos de Luca Argel, Cristina Clara e Henrique Fraga. No dia 24 atuam David Fonseca, Filipe Sambado, Meta e Sfistikated.

A fechar, no dia 25 de junho, há espetáculos de Pedro Jóia, BatalhaJazz convida GeraJazz e “O fado, a Canção e o Cante”. 

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados