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Depois da vergonha e do medo, “A revolta do milho” é um orgulho e uma festa feita peça de teatro

Há 80 anos foram libertados 12 homens e duas mulheres da Cadeia do Forte de Peniche. Tinham estado na Revolta do Milho, episódio de resistência popular passado em 1942 e, por temor, quase esquecido. Este sábado, 8 de julho, recorda-se essa história numa peça comunitária no Vale da Pedra, Souto da Carpalhosa.

O coreto de Vale da Pedra é o palco de toda a ação. Sábado passado, num dos ensaios dirigidos por Fernando José Rodrigues (em cima, à direita), a animação voltou ao centro da aldeia

Em muitas casas, o assunto era apenas murmurado em noites de inverno, à lareira – e só em família. A Maria Emília Duarte, a mãe contou-lhe a história, “mas não os pormenores todos”. Muitos negaram ou mentiram sobre o envolvimento e as prisões. “Também houve fanfarrões que disseram que fizeram mais do que realmente fizeram”, recorda José Teotónio, que teve a ideia de passar para teatro uma página marcante para o Souto da Carpalhosa e populações vizinhas: a Revolta do Milho.

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