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Sociedade

Ativistas pela habitação juntam-se a manifestação nacional e saem à rua em Leiria e na Nazaré

A manifestação “Casa para Viver” está marcada para as 15 horas, este sábado, em várias cidades do país.

São 22 as cidades que se juntam este sábado, dia 30, ao movimento Porta a Porta – Casa Para Todos e acolhem uma manifestação pelo direito à habitação.

Em Leiria e na Nazaré também foram criados movimentos e têm sido feitos vários apelos nas redes sociais para que todos se juntem à manifestação “Casa para Viver”.

Vários ativistas pela habitação realizaram inclusive uma ação de rua em Leiria, no passado dia 27, colando vários cartazes em pontos estratégicos da cidade: na Fonte Luminosa, na praça Rodrigues Lobo, na Sé, no Jardim Luís de Camões e no Mercado de Santana.

Nas ilustrações está desenhado um metro quadrado e o respetivo preço do mesmo no concelho de Leiria, mostrando também as variações de preço entre agosto de 2022 e julho deste ano.

Esta sexta-feira, dia 29, está marcado um encontro no estabelecimento Habitat, no centro histórico de Leiria, para a criação de cartazes para a manifestação, a partir das 17h30.

A manifestação está também prevista acontecer na Nazaré, onde “é muito difícil conseguir habitação” e “é preciso encontrar soluções específicas”, adaptadas à realidade das freguesias, sublinha o movimento Casa para Viver Nazaré.

O movimento apela a todos os que não conseguem morar no concelho, os que ainda não conseguiram sair ou que tiveram de voltar para casa dos pais e que não sabem o seu futuro, que se juntem à manifestação e partilhem a sua história.

A manifestação está marcada para as 15 horas a nível nacional: em Leiria o ponto de encontro é a Fonte Luminosa e na Nazaré é a praça Sousa Oliveira.

O movimento Porta a Porta explica em comunicado que se vive um “cenário insustentável para a população” e por isso é exigido ao Banco Central Europeu que “inverta rapidamente o ciclo e inicie a descida das taxas de juro”; e ao Governo que “tome as medidas de emergência que tem ao seu dispor e garanta que nenhuma família pague mais que 35% dos seus rendimentos líquidos mensais na sua prestação de crédito habitação à banca”.

“As medidas que exigimos são as necessárias para travar um profundíssimo problema social, a destruturação da sociedade tal como a conhecemos, a rutura social”, realça o movimento.

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