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Peniche

Liga Mundial de Surf arranca amanhã em Peniche

A prova está garantida na região até 2026.

CMP

A Liga Mundial de Surf arranca já esta quarta-feira, em Peniche, com os portugueses Joaquim Chaves, Francisca Vezelko e Frederico Morais em competição

No ano em que se celebram os 15 anos do evento em Peniche, a Meo e a WSL assinaram um acordo que estende a relação por mais dois anos, com mais um de opção, garantindo que Portugal mantém uma prova até, pelo menos, 2026.

Depois das mais de 150 mil pessoas que passaram pela praia de Supertubos em março do ano passado, com o recorde de assistência de mais de 50 mil pessoas alcançado no último dia do evento, o objetivo assumido por Henrique Bertino, presidente da Câmara Municipal de Peniche, é bater esse número.

“Se o sol continuar a brilhar, se as previsões ajudarem, acredito que vamos superar o número. E se não for este ano, será com certeza para o ano. Somos uma Câmara muito disponível e determinada, e por isso vamos continuar a apoiar o surf”, garantiu Henrique Bertino durante a conferência de imprensa de lançamento do evento esta terça-feira, em Peniche.

A prova portuguesa é a terceira etapa do circuito mundial, depois das duas provas decorridas no Havai (Estados Unidos), e o período de espera decorre entre os dias 6 e 16 de março.

Depois de desafiarem Supertubos, os melhores surfistas do mundo vão competir em Bells Beach (26 de março a 5 de abril) e em Margaret River (11 a 21 de abril), ambas na Austrália.

Já após o corte do meio da época, no qual apenas os 22 melhores classificados do quadro masculino (dos 36 iniciais) e as 12 melhores mulheres (de 18) continuam a lutar pelo título mundial, vão realizar-se as restantes etapas: Tahiti (22 a 31 de maio), El Salvador (6 a 15 de junho), Brasil (22 a 30 de junho), Fiji (20 a 29 de agosto) e o dia das finais, em que competem os cinco primeiros de cada quadro, está marcado novamente para a Califórnia (Estados Unidos), entre 6 e 14 de setembro.

John John Florence diz que ondas de Supertubos lembram o Havai

O surfista norte-americano John John Florence, que chega à etapa portuguesa do circuito mundial na liderança do ranking, disse hoje que as ondas ‘pesadas’ de Supertubos, em Peniche, são semelhantes às da sua terra natal, o Havai.

“Estou muito feliz de estar de volta, tenho boas memórias de Supertubos. As ondas são incríveis, e o apoio das pessoas também. Aqui a onda tem muito ‘power’ [poder], faz-me lembrar um pouco o Havai. É um dos melhores ‘beach breaks’ que existe, mas quando está mau é dos mais difíceis, é uma onda muito desafiante”, disse o antigo bicampeão do mundo (2016 e 2017).

John John Florence falava durante a conferência de imprensa de lançamento da terceira prova do circuito de elite da Liga Mundial de Surf (WSL, na sigla inglesa), que decorreu em Peniche, cidade em que o atleta de 31 anos conquistou o seu primeiro título mundial.

Após as duas “pernas” disputadas no Havai, na liderança do quadro feminino segue a australiana Molly Picklum, que também marcou presença no evento em que foi anunciada a renovação da parceria entre a Meo e a WSL, por mais dois anos (e com um terceiro de opção) que garante a manutenção de uma etapa em Portugal até, pelo menos, 2026.

“É uma posição boa para se estar, no ranking, mas ainda é cedo, ainda há muito para acontecer. Foi um bom começo, e agora só quero aproveitar as boas ondas em Peniche. Estou motivada”, vincou a surfista de 21 anos, que já em 2023 tinha chegado a Peniche no primeiro lugar da tabela.

Já a norte-americana Caitlin Simmers, de apenas 18 anos, que venceu a etapa de Peniche no ano passado – a primeira vitória da sua (ainda curta) carreira -, elogiou as condições que a praia de Supertubos costuma oferecer.

“Adoro Peniche. Tem sido muito bom ver as mulheres a surfar, e esta onda aqui é muito divertida”, referiu a surfista, que este ano também começou da melhor forma depois de vencer logo a primeira etapa do Havai, em Pipeline, e ocupa o segundo posto da tabela.

Por seu turno, o japonês Kanoa Igarashi, que tem casa na Ericeira e fala fluentemente português, revelou que “no ano passado tinha muita pressão” quando chegou a Peniche, devido ao mau arranque no Havai, mas que este ano está “numa posição melhor” e “quer aproveitar esta etapa para entrar no ‘top 5′”.

“Portugal tem as melhores ondas do mundo, nesta etapa todos os surfistas querem aproveitar as ondas, pois tem uma grande variedade, podem fazer tubos ou aéreos. Passo muito tempo cá, e vejo Portugal como uma segunda casa”, assinalou Kanoa, atual sexto classificado, cujos melhores resultados em Peniche foram dois terceiros lugares, em 2019 e 2017.

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