A praia de Supertubos, em Peniche, vai acolher a terceira etapa do circuito principal (World Tour) da Liga Mundial de Surf (WSL), entre 15 e 25 de março de 2025, com Portugal a receber pela 22.ª vez o evento.
“Desde 2009 que Peniche recebe nas suas ondas os melhores surfistas do mundo e também milhares de apaixonados pela modalidade, assumindo-se atualmente como o único local na Europa por onde irá passar o World Tour”, destacou a organização, em comunicado.
Peniche vai acolher pela 16.ª vez a elite do surf mundial, excetuando a interrupção provocada pela Covid-19 em 2020 e 2021, depois de já terem sido disputados campeonatos noutros três locais, casos da Figueira da Foz, Sintra e na Ericeira.
“Mais de 150 mil pessoas passaram pelo areal de Supertubos, durante os vários dias de prova, o que comprova que milhares de pessoas já se apaixonaram pelas ondas de qualidade deste ‘beachbreak’, pela sua gastronomia e pela hospitalidade das gentes desta vila do Oeste”, acrescentou a organização.
O sucesso prende-se com as ondas tubulares e as condições excelentes com quase todas as direções de vento, que tornam Peniche reconhecido como um destino de surf de referência mundial.
“Esta é uma das melhores ondas do mundo, tem uma consistência brutal, há sempre uma onda boa, é isso que torna esta região tão fantástica”, realçou o português Francisco Spínola, diretor geral da WSL para a Europa, África e Médio Oriente.
De resto, o calendário do circuito mundial para 2025 passam pela inclusão da etapa de Abu Dhabi (numa piscina de ondas, com a onda artificial mais longa do mundo), o regresso das competições em Snapper Rocks (Austrália), Lower Trestles (Estados Unidos) e Jeffreys Bay (África do Sul), e ainda a realização das WSL Finals em Cloudbreak, nas Fiji.
Com o circuito a começar no Havai, a elite do surf mundial vai passar por nove países, num total de 11 etapas, às quais se acrescenta o dia das finais. A redução de atletas (o chamado ‘cut’) de meio da época vai passar a ser feita depois da sétima etapa, em Margaret River, na Austrália, ao invés das cinco etapas dos últimos anos.
“Elaborámos este calendário, com o objetivo de incluir mais etapas, e uma maior variedade de locais”, assinalou Ryan Crosby, presidente executivo da WSL.
E rematou: “Trouxemos de volta algumas das etapas mais desejadas, alinhando as datas com a janelas de surf ideais, para criar mais oportunidades para um surf de qualidade e uma grande variedade de ondas”.