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“O PIB não mede o bem-estar”, diz o investigador Gabriel Leite Mota

É o único português doutorado em Economia da Felicidade e tem dedicado a sua atividade ao estudo formal da relação entre a satisfação do indivíduo e a economia, que vai muito para além do Produto Interno Bruto. O tempo necessário para ir para o trabalho ou chegar a casa é um dos temas que também deve ser valorizado, explica o investigador

José Gageiro

O seu doutoramento foi exatamente sobre a Economia da Felicidade. É melhor começarmos por explicar este conceito.
Um dos pilares da Economia da Felicidade é que rendimento per capita e bem-estar evoluem de forma alinhada até um certo ponto, que está estimado aí nos 25 mil dólares/ano, mas depois a evolução já é não linear. Ou seja, resolvidos os problemas básicos – ter um certo rendimento disponível, ter água de boa qualidade, alimentação suficiente – depois nem tudo se resolve, ao nível da felicidade, nós dizemos do bem-estar, por aumento do PIB (Produto Interno Bruto). Quer dizer, as pessoas têm outras coisas que valorizam muito para além do que é o seu rendimento, o dinheiro que ganham. Por isso, a partir de certa altura o bem-estar sentido pelas pessoas é uma curva, não uma linha reta sempre a subir. A Economia da Felicidade é o estudo formal da relação entre a satisfação do indivíduo e a economia.

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