Com quase o mesmo grau de surpresa com que foi cancelado em 2024, o festival Artes à Vila está de volta em 2025 para três dias de programação no Mosteiro da Batalha e outros espaços da vila. E o primeiro artista anunciado é Manel Cruz, que atua no Claustro Real no dia 12 de julho.
Segundo o diretor do Artes à Vila, Eduardo Jordão, a integração do festival na Rede Portuguesa dos Clube Unesco foi determinante para o regresso. “Tínhamos submetido uma candidatura e um mês ou dois [após o cancelamento em 2024] recebemos essa novidade de fazer parte da rede Unesco”. Um reconhecimento “pela diversidade e pelas propostas artísticas do Artes à Vila”.
Assim, depois da interrupção em 2024 por corte do apoio municipal, a organização mobilizou-se e conseguiu recursos para programar três dias. “Acabou por ser um desafio extra que nos obriga a criar atividades indo ao encontro dos objetivos da Unesco”, frisa Eduardo Jordão. Além do selo Unesco, o festival associa-se aos prémios Play, recebendo a 13 de julho a cerimónia de entrega dos troféus atribuídos pela Audiogest à música de raiz tradicional portuguesa.
A programação, ainda não totalmente revelada, integra concertos de Desidério Lázaro e Francisco Neves, Milhanas, Raia e José Barros Navegante, exposição “Retratos de uma aldeia”, conferência sobre criatividade e património mundial, novo circo por Daniel Seabra, visita às reservas técnicas do mosteiro, oficina “Marcas de canteiro” no Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e after party com dj Ninguém no hotel Villa Batalha.
A entrada no festival é livre, mas carece de reserva. disponível aqui. Outras informações estão disponíveis em https://www.artesavila.pt.