O artista plástico Nuno Sousa Vieira, de Leiria, inaugura duas exposições nos próximos dias, uma delas com Rita Gaspar Vieira, também artista leiriense.
“Quase que pisei o chão” abre já esta quinta-feira, 18 de setembro, no Espaço Pontes, no Fundão. A exposição acontece em parceria com a associação Appleton e tem curadoria de Carolina Trigueiros.
“Poderíamos dizer que a prática de Nuno Sousa Vieira se insere num ágil e agitado território, entre a construção e a erosão, o que se fixa e o que se dispersa: é o gesto que transporta o vestígio de uma acção anterior e, simultaneamente, a possibilidade de um novo estado. As suas obras procuram a recusa da existência inerte de um instante igualmente estático e afirmam a possibilidade do registo de um trajeto contínuo, de deslocações sucessivas que vão acumulando camadas de significado, desgaste e patine, por via da acção do tempo, do corpo, do espaço, dos contingentes e até aleatórios eventos que coabitam a sua esfera inicial. É precisamente nessa intersecção de memória e matéria, que se forma um percurso incessante, sempre em laborioso trânsito, e se afectam existências escultóricas intencionalmente em vias de mutação, abertas à transfiguração, poética, física, necessariamente versátil”, escreve a curadora no texto de apresentação.
Na sexta-feira, dia 19, no Porto, Nuno Sousa Vieira e Rita Gaspar Vieira inauguram “inConjunto”, um projeto que tem curadoria de Daniel Moreira e Rita Castro Neves, e que está integrado no Circuitos’25.
A iniciativa municipal dedicada à arte contemporânea junta mais de 55 espaços de criação, mostra e pensamento num roteiro que se estende por três dias e que inclui concertos, performances, conversas e um conjunto de inaugurações simultâneas, a partir do eixo de galerias da rua Miguel Bombarda.
No ateliê Neblina, situado na rua D. Manuel II, nº 182, “inConjunto” abre na sexta-feira, dia 19 de setembro (15h-19h), ficando visitável também no sábado, dia 20, no mesmo horário. Em ambos os dias acontece uma performance às 18h30.