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Teatro Exclusivo

Leirena conseguiu um apoio inédito e agora prepara o maior desafio em 11 anos

Com mais de metade do orçamento garantido pela DGArtes, o grupo de teatro prepara os dois anos mais desafiantes de uma história que já leva 11. A 11 concelhos chegará o trabalho do Leirena até 2024.

A equipa Leirena Teatro que se prepara para o próximo biénio, o primeiro em que a companhia terá apoio estatal à produção: da esquerda para a direita, Matilde Cruz (bailarina e performer), Adriana Dourado (produtora), Frédéric da Cruz Pires (diretor e ator), Carolina Ventura (atriz), Carlos Vieira (ator) e Diogo Binnema (ator). Na “fotografia de família” falta o responsável técnico, André Pina, e a nova produtora, Andreia Morais, que entra em funções em fevereiro. Ao todo, nas diversas produções e projetos de intervenção, o grupo movimenta aproximadamente duas dezenas de pessoas

Noites de sono perdidas, milhares de carateres escritos, muitas contas feitas, múltiplos documentos reunidos, digressões e dois festivais preparados. Foram horas e horas de sacrifício e investimento na candidatura. Por isso, Frédéric da Cruz Pires cedeu quando soube da aprovação do Leirena Teatro para o Programa de Apoio Sustentado até 2024 pela Direção-Geral das Artes. “Chorei. Quando recebi a notícia, desabei”, assume o fundador e responsável pela companhia, que vai ter um financiamento inédito na história do teatro no concelho de Leiria.

Nos próximos dois anos, pouco mais de metade do orçamento está garantido pela DGArtes: 240 mil euros até 2024. É algo há muito ambicionado: “Ao longo de 11 anos temos vindo sempre a evoluir” e, agora, atinge-se “um outro patamar”, resultado do “reconhecimento do trabalho da equipa e parceiros”.

O investimento público representa “um nível de exigência ainda maior” e significa que “as pessoas veem Leiria como uma cidade que tem vindo a desenvolver-se bastante nas artes performativas”. Para responder ao desafio, vai ser contratada mais uma produtora e haverá reforço da aposta na formação das equipas artísticas e de produção. “O que vem a seguir tem de ser melhor, mais eficaz”.

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