Os últimos meses foram de muita chuva e dias de calor intenso. Como antecipa, para este verão, o risco de incêndios florestais?
Estas condições aumentam o risco. Tivemos chuva abundante, o que fez crescer a vegetação, criando muitos combustíveis finos que, com o calor, secam rapidamente e tornam-se altamente inflamáveis. Isto obriga-nos a estar muito atentos. O nosso trabalho passa muito por antecipar onde o risco é maior, para projetarmos meios de forma adequada, garantindo a resposta mais eficaz possível.
José Manuel Moura: “Não podemos cair na ilusão de que tudo está sempre controlado”
Num país onde o fogo é ameaça constante, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) reconhece progressos mas avisa que não há garantias. Fala de estratégia, tecnologia e prevenção, sublinhando a importância de envolver comunidades e alinhar esforços para reduzir riscos e salvar vidas.