Foi com uma declaração de amor a Porto de Mós que Jorge Vala reagiu à vitória que o confirmou para o terceiro e último mandato consecutivo como presidente de Câmara.
“O concelho de Porto de Mós é mais do que um concelho para mim, é a minha paixão, é o meu amor”, afirmou Jorge Vala, perante os apoiantes. “Se tenho esta paixão, tenho que me dedicar a ela”, acrescentou, sublinhando o empenho pessoal e familiar que tem colocado ao longo dos dois mandatos anteriores.

Em clima de festa, o presidente reeleito destacou a importância da equipa que o acompanhou: “ganhámos porque temos uma extraordinária equipa”, disse, agradecendo “a todos os que se envolveram nesta campanha”, que descreveu como “extraordinária” e marcada pela convicção de que “vale sempre a pena”.
Ao projetar o futuro, Jorge Vala assumiu o compromisso de deixar um legado que vá além das obras: “Julguem-me por aquilo que eu fiz pelas pessoas do concelho de Porto de Mós, muito mais do que pelas obras.” E reforçou a ambição de tornar o território “um concelho líder na região de Leiria”, com melhores condições de vida, mais emprego e um tecido económico e social robusto.
“Daqui a quatro anos quero que nos julguem pelo rendimento médio das famílias, pela qualidade das nossas empresas, pela dinâmica da cultura e do desporto.”
Sublinhando que este será o seu último mandato, o autarca afirmou querer que o ciclo de 12 anos à frente da Câmara fique marcado por progresso e coesão: “Hoje temos um concelho muito melhor do que em 2017, e em 2029 quero que seja substancialmente melhor do que é hoje.”
O PSD conseguiu reforçar a sua votação em relação a 2012 e elegeu cinco vereadores. Ao invés, o PS caiu de forma significativa, descendo de três para um vereador, perdendo cerca de três mil votos. O Chega elegeu um vereador, crescendo quase 1.200 votos (cerca de dez pontos percentuais) em relação ao resultado de quatro anos.