Aí estão mais três propostas bem diversas, trazidas até Leiria pelo festival Acaso, que continua a celebrar 30 anos através do teatro, mas não só.
Esta sexta-feira, dia 17 (21h30, 5 e 7,5 euros, M6), sobe ao palco do Teatro José Lúcio da Silva, “Rh – Revolução Humana”. O espetáculo da Vo’Arte e da CiM – Companhia de Dança junta pessoas com e sem deficiência numa abordagem em que se procura uma existência humana no lugar etéreo do que se foi e do que se será.
“É o movimento do sonho humano, onde, na noite, se constroem os caminhos do futuro com as memórias do passado, questionando escolhas e vontades, pontos de partida e rotas de saída”, descreve o texto de apresentação.
Um ponto sempre alto no festival produzido pelo grupo “O Nariz” são as performances/estreias mordazes do Fulo HD. Este ano, o coletivo liderado por António Cova dedica-se à fotografia com “Tipo Aqui Jaz”.
Vários fotógrafos vão oferecer retratos gratuitos a quem os quiser, “porque acreditamos que a cidade somos nós e alguns zombies por direito”, antecipa a sinopse. Ou seja, serão feitos retratos para utilizar em campas e jazigos.
O ato performativo inclui a estreia da curta-metragem “Kill me in the middle of art” e a exposição de maços de tabaco “Quem não fuma também morre”. Tudo isto no Espaço Nariz, no Pátio do Jordão, em Leiria, este sábado, dia 18 (21h30, 3 euros, M14).
No domingo, dia 19 (16, 5 euros, M6), o Acaso convida a companhia Ajidanha, de Idanha-a-Nova, a apresentar no Teatro Miguel Franco “Semente – O homem que plantava árvores”. Inspirada em acontecimentos verdadeiros, esta é uma história sobre o poder que o ser humano tem de influenciar o mundo à sua volta.
Narra a vida de um homem humilde e o seu esforço solitário para fazer do sítio onde vive um lugar especial: usando apenas os seus próprios meios, consegue reflorestar sozinho uma das regiões mais inóspitas e áridas de França.