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Cultura

Rui Santos expõe em nome próprio em Ferreira do Zêzere e numa coletiva em Lisboa

O fotógrafo que reside no concelho de Leiria apresenta um trabalho que é, simultaneamente, “um gesto de gratidão, mas também de inquietação”.

Uma das fotografias captadas por Rui Santos FOTO: Rui Santos

O fotógrafo Rui Santos, que reside em Amor, Leiria, celebra a profunda ligação do ser humano com o meio ambiente, através de um conjunto de imagens captadas ao longo de vários anos, sobre a presença silenciosa e intemporal das árvores.

O resultado é apresentado em “As árvores da vida”, que está patente na Biblioteca Municipal dr. António Baião, em Ferreira do Zêzere, ao longo do mês de novembro.

Rui Santos, que em 2024 mostrou no m|i|mo, em Leiria, “O espaço dentro de nós”, um projeto dedicado à astrofotografia e busca interior, leva agora a Ferreira do Zêzere uma proposta intimista e contemplativa.

Segundo o próprio, “As árvores da vida” presta “homenagem à sabedoria natural que as árvores emanam, convidando o público a parar, observar e refletir sobre a forma como coexistimos com o mundo natural”.

Para além da componente estética, a exposição assume um tom de questionamento: 

“Até quando fará a vida das árvores parte da nossa? A cada ano, desaparecem a um ritmo alarmante, e esse desaparecimento coloca em causa a sobrevivência das próprias espécies, mas também a continuidade da vida humana tal como a conhecemos. O silêncio das árvores, tantas vezes ignorado, ecoa como um aviso”, nota Rui Santos.

Para o fotógrafo, este seu projeto sugere “um exercício de escuta”:

“Deveríamos reaprender a ouvir a natureza e a reconhecer que aquilo que julgamos ser firmeza pode, afinal, ser aquilo que nos ensurdece”.

“Esta exposição é um gesto de gratidão, mas também de inquietação. É um apelo à consciência coletiva, para a responsabilidade na preservação deste elo vital do qual depende o nosso futuro”, acrescenta o autor.

Em paralelo, o fotógrafo tem trabalho patente na coletiva “Um mundo belo – Diálogo visual”, em Lisboa, na Delegação Económica e Comercial de Macau. A exposição inaugurou no dia 24 de outubro e fica visitável durante um mês, numa iniciativa da Associação de Fotografia Portugal-China.


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