Toda a família ajuda a levar o negócio a bom porto. Em 2013, Ilídio Lopes e a esposa, Sofia Marques, compraram o espaço, que já funcionava como restaurante no piso inferior, e assim continuou. O ponto de viragem foi a abertura da esplanada na parte de cima, mais voltada para os snacks durante o dia, mas onde também já se servem refeições. Tal como o irmão Mário, Bernardo Lopes concentra-se mais na parte da sala e serviço e diz que a “localização com vista privilegiada sobre a praia” é o maior trunfo. Facilmente se vislumbram a Figueira da Foz e o farol de São Pedro, mas o chamariz é a Praia do Pedrógão, a sua beleza e história: “É uma praia tradicional e os avós do meu pai foram aqui pescadores de Arte Xávega, que continua ativa. Em julho, o Festival da Sardinha atrai muitas pessoas e a restauração beneficia com isso”, acrescenta Bernardo Lopes. Remodelado em 2018, o restaurante decora-se com a simplicidade dos detalhes marítimos, sendo o mar também a matriz da ementa. O peixe fresco pode cozer, grelhar (serve com legumes e batata cozida) e integrar a cataplana de peixe com camarão e amêijoa. Recomendam-se a massada de robalo, os arrozes de marisco e de tamboril que vem sem espinhas, sem olvidar o camarão cozido ou frito, as amêijoas, o berbigão ao natural, à bulhão pato ou à espanhola, e algumas carnes. O gelado à Rocha com caramelo salgado e bolacha, a mousse de chocolate e os semifrios são regalos doces.
Fonte: Guia de Bem Comer 2025



