Não conheço bem os critérios do estudo que coloca Leiria como a segunda melhor cidade do País para viver. Nem é preciso, para o caso. Na verdade, a realidade é pouco importante, o importante é a percepção que as pessoas fazem dela. Por isso não é relevante saber se Leiria é de facto a segunda melhor cidade do País para se viver. O que importa é que uma entidade especializada chegou a essa conclusão. E eu, como leiriense e amante da minha cidade, só tenho de me congratular com esse facto.
Mas devo, como profissional de comunicação, aproveitar para incentivar a Câmara Municipal de Leiria (CML) a cavalgar este facto e “maximizar ao máximo” (como diria um autarca que não vem ao caso nomear) as suas consequências. A CML deve agir proactivamente e produzir factos alavancados neste valor, deve “gerar mídia”, como dizem os marketeers brasileiros.
E muita coisa pode fazer, como bem sabem os competentes profissionais da área com que o presidente Raúl Castro conta agora no seu staff. Esta é uma oportunidade única, e a autarquia não poderá deixar de a aproveitar para congregar os leirienses em torno do objectivo de fazerem, no próximo ano, a melhor cidade do país para viver. Este pode ser um projecto mobilizador, o catalizador que faltava para colocar Leiria no mapa mediático e dar argumentos substantivos para desenvolver a “marca Leiria”.
Escrito de acordo com a antiga ortografia
(texto publicado na edição de 20 de fevereiro de 2014)
