Assinar

Crónica irregular: O sol brilha cá dentro

Se queremos realmente ser mais livres, mais felizes e abundantes, se queremos retomar a nossa ligação ao Todo, há que ousar olhar para dentro, abrindo espaço para a aceitação e transformação em nós.

Haridasi, monitora de OSHO Meditação e escritora haridasi.aa@gmail.com

Começo este texto com uma frase do M., um antigo aluno da Rodrigues Lobo, que me encontrou esta semana no Facebook e que, entre o expressar da sua gratidão pelo que representei para ele enquanto professora e o saber que hoje respiro e trabalho na área da meditação e transformação interior, escreveu: “Saber de si e que a vida a foi mudando deu um pouco mais de sentido a mim mesmo”. É que o tema desta crónica é precisamente a transformação e mudar traz de facto sentido à vida de quem muda e à dos que o rodeiam. Talvez 99,9% de nós viva fazendo parte das multidões, sem consciência de que a maioria dos seus pensamentos, emoções e comportamentos não são livres, não brotam de uma ligação profunda com o Todo, mas são antes fruto de condicionamentos familiares, religiosos, sociais, culturais.

Se queremos realmente ser mais livres, mais felizes e abundantes, se queremos retomar a nossa ligação ao Todo, há que ousar olhar para dentro, abrindo espaço para a aceitação e transformação em nós. Temos para tal ferramentas inestimáveis: Reiki, Constelações Familiares, a Ciência da Transformação de Osho, etc.. Para começar, uma regra de ouro de qualquer busca interior: “Não se fiquem a pensar. Mexam-se, façam alguma coisa. Vale mais dar um único passo do que pensar em andar mil quilómetros, pois esse passo ao menos leva-nos a algum lado”(1). Aí vou (vamos?)!

(1) Osho, Life is a Soap Bubble, p. 78

(texto publicado a 9 de maio de 2013)