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Crónica irregular: Sem verbas não há soluções

O comércio tradicional bem precisa de turismo para a sua revitalização.

Edgar-de-carvalho
Edgar de Carvalho edgarcarvalho1@hotmail.com

Num país como Portugal e numa situação de crise profunda, com o Governo a ratear nos orçamentos das autarquias, é mais que evidente que os compromissos e projetos que os seus executivos tinham para 2014, na conservação, manutenção de edifícios e na recuperação de algum edificado urbano, nomeadamente nas zonas históricas, ficam adiados. Leiria não foge a estas medidas de contenção mas mesmo assim lá vai equilibrando o barco ainda que a cidade esteja a degradar-se a olhos vistos!

A prevista limpeza de pichagens, grafitis e frases sem nexo que estão a minar grande parte dos edifícios da baixa citadina, e não só, e alguns monumentos, seria um serviço de conservação necessário, mas também se compreende que não é fácil manter uma vigilância regular para que se evitem mais desmandos dos noctívagos sem beira…! Também, por falta de meios financeiros parece que a prevista despoluição da bacia do Liz ficará para segundas núpcias assim como a limpeza da “histórica” ribeira dos Milagres… nem pensar!

Quanto ao coração do Centro Histórico a desertificação é evidente. Este núcleo bem merecia um plano concertado com o Governo que permitisse a recuperação de centenas de casas! O comércio tradicional bem precisa de turismo para a sua revitalização. Mas se os municípios souberem gerir as poucas verbas de que dispõem a, já prestam um bom serviço à comunidade!

(texto publicado na edição de 12 de dezembro de 2013)