Debater e gerar informação sobre marcas, comentada em conversas tidas nas redes sociais é uma realidade que as empresas precisam de endereçar.
Ao invés de limitar o acesso, as empresas devem encorajar os seus colaboradores a explorarem e participarem nas redes sociais a um nível em que os mesmos se sintam confortáveis. Mais do que tentar controlar uma realidade que não se domina, há que pensar na melhor forma de retirar valor de um paradigma que está para ficar.
As redes sociais funcionam como um mecanismo de comunicação de marca, com um alcance ainda não totalmente explorado. Princípios orientadores de conduta nas redes sociais são uma boa base de partida para endereçar esta nova problemática, ao possibilitarem diminuir a responsabilidade da instituição em caso de litigância, ao mesmo tempo que não limitam a utilização das redes sociais ao arrepio dos valores de liberdade de expressão.
Empresas que fazem uso de informação recolhida nas redes sociais no processo de seleção e recrutamento são comuns, e a forma como um colaborador encara e projeta o seu “eu” digital é, já hoje, alvo de escrutínio. Mais do que encontrar fórmulas mágicas para a problemática, haverá que encarar a questão com o pragmatismo que permita que os utilizadores se tornem embaixadores de marca.
(texto publicado na edição em papel de 5 de abril de 2012)
