Em 2009, tive oportunidade de participar num concurso, promovido por três docentes e investigadores do ISCTE, e denominado “MotivAcção”. Os objetivos da iniciativa passavam por incutir um sentimento positivo à população em Portugal no atual contexto de crise e mostrar aos gestores de equipas das empresas em Portugal que é possível criar um espírito positivo nos colaboradores, mesmo em tempos de crise. Três anos depois, nunca a temática foi tão atual.
Não é novidade que os portugueses sofrem de uma patologia, expressa no saudosismo nostálgico do nosso Fado. Em momentos de crise, em que a ansiedade impera, há quem adote uma atitude passiva face a qualquer ação que possa vir a inverter a dificuldade. Ao invés, outras pessoas sentem-se desafiadas e manifestam energia e uma vontade capaz para combater as adversidades. Estes indivíduos não baixam os braços e lutam contra qualquer espírito derrotista.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>Crise ou oportunidade? Que fatores e características distinguem as diferentes abordagens? Numa altura em que os estímulos motivadores escasseiam e o desânimo é viral, a capacidade de combatermos a inércia, ganha uma relevância extrema. Quem for capaz de se automotivar à ação, levará vantagem no expurgar do seu léxico palavras como “apatia”, “inércia” e “desmotivação”.
(texto publicado a 23 de novembro de 2012)