Em 10 de outubro de 1925, partiu de Lisboa (antigo Jockey Club) uma aventura que cruzaria 1.458 quilómetros, passando por 70 vilas e cidades, em 25 dias de suor, poeira e coragem. Entre 39 cavaleiros, quase todos militares, avançava um civil das Caldas da Rainha, José Bernardo Tanganho, montado no seu fiel Favorito.
Jorge Mangorrinha
Arquiteto
Exclusivo30 de outubro às 18:32
Postal das Caldas: A volta de Tanganho
O povo, o instinto mais verdadeiro do Zé Povinho, sentiu que nessa luta se jogava algo do próprio destino: o triunfo de Tanganho era o triunfo do civil, do simples, do justo. Os militares podiam vencer com força e crueldade; Tanganho venceu com honra e cuidado.