As crianças são como esponjas no que toca a informação. Absorvem e acreditam em tudo o que se lhes diz, mesmo as coisas mais bizarras e é por isso importante ensiná-las a pensar e a questionar.
Já existe uma disciplina focada em ensinar estas competências a crianças, mas teima em não vingar nas nossas escolas primárias, o que é uma pena. Falo da filosofia para crianças, uma disciplina onde as crianças são “convidadas” a dialogar sobre temas complexos. Além disso, a filosofia para crianças também ensina valores morais o que a torna a candidata natural para substituir a ultrapassada formação religiosa.
Noutro extremo, temos os idosos, vitimas constantes de burlões que com muita facilidade os convencem a entregar-lhes os seus valores. Temos neste momento várias universidades seniores no distrito. Alguma delas fornece formação em pensamento crítico? Estou certo que além de útil, despertaria muita curiosidade.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>No meio, estamos nós, os que já abandonaram uma ponta e vamos a caminho da outra. Também nós temos de estar atentos, a sociedade moderna é complexa e um espírito atento e crítico é fundamental.
Mas enquanto o pensamento crítico não vai à sociedade, que se dê o inverso, e é nesse espírito que se vai realizar este sábado na biblioteca da Nazaré uma conferência sob o tema “realidade ou ficção” onde o protagonista vai ser o pensamento crítico.
(texto publicado a 2 de novembro de 2012)