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Pensamentos avulsos: “Fade In” Rules!

Foi em 2005, mas lembro-me como se fosse ontem. Eu e a João na esplanada do café do Mercado de Sant’Ana a apreciar a movimentação que se fazia sentir antes das portas abrirem para o concerto da “the Living Jarboe”.

Cláudio Tereso, técnico de informática claudio@claudiotereso.com

Foi em 2005, mas lembro-me como se fosse ontem. Eu e a João na esplanada do café do Mercado de Sant’Ana a apreciar a movimentação que se fazia sentir antes das portas abrirem para o concerto da “the Living Jarboe”. Na altura, o nosso conhecimento musical tinha ares de insípido e estávamos hesitantes se havíamos ou não de ir ao concerto. Não fazíamos a mínima ideia do que sairia dali e a dúvida sobre como classificar o tipo de música, por parte de um antigo colega de escola que ia ao concerto, deixou-nos ainda mais apreensivos. Afinal que raio de concerto era aquele que não tinha classificação possível?

Foi o nosso primeiro concerto da Fade In. Agora, passados mais de trinta, segundo as contas dos bilhetes na parede, já aprendi que há estilos difíceis de classificar e que isso até nem sequer é importante. Já ouvi e vi de tudo um pouco graças à Fade In, quase sempre sem saber ao que ia. Alguns estão na minha lista de concertos favoritos, outros simplesmente gostei e uns poucos nem por isso. Mas nunca fiquei com a sensação de que mais valia ter ficado em casa, mesmo não se gostando, há sempre algo positivo que fica.

Escrevo na véspera de ser anunciado o cartaz para o EntreMuralhas 2013. Estou certo que não vou conhecer a maioria das bandas, mas não estou preocupado. A Fade In sabe o que vale a pena ouvir e só não estarei presente se não puder.

(texto publicado a 23 de novembro de 2012)