A obra já arrancou no morro de Santo António, depois de outras localizações alternativas terem chegado a ser anunciadas. E no próximo ano deverá ser realidade.
Apesar disso, até à passada quarta-feira, mais de meia centena de pessoas tinham subscrito a petição que reclama que as obras parem, argumentando que “entalada entre um cine-teatro e um mercado”, a casa velório “limita a vida dos vivos e não respeita nem o sossego de quem parte nem a dor de quem fica”.
Ana Narciso, uma das promotoras da petição, explica ao REGIÃO DE LEIRIA que se pretende que o documento seja entregue na próxima reunião da Assembleia Municipal e chegue igualmente ao executivo camarário.
//= generate_google_analytics_campaign_link("leitores_frequentes_24m") ?>“Durante o período eleitoral a obra parou. Facto este que interpretei como manobra de elementar bom senso. Vai haver alteração. Erro meu. Ainda mal se contavam os votos e já a grua se afadigava na construção do buraco do morro para ali enterrar a casa velório”, refere.
Agora, “depois de esgotadas todas as outras opções só nos resta a contestação cívica mas tenaz a uma obra que não serve os fins a que se destina”, acrescenta. Para não se perder o dinheiro ali investido, argumenta que faria sentido que o espaço “fosse redireccionado” para um uso dedicado ao lazer e cultura para estudantes, cursos de educação e formação ou de apoio à população com necessidades especiais.