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Sociedade

Pedida nova condenação para homicida de presidente do grupo “Os Mosqueteiros”

O procurador do Ministério Público (MP) de Leiria pediu hoje a condenação de Marc Lastavel, que já cumpre pena por ter morto o antigo presidente em Portugal do grupo “Os Mosqueteiros”, pelos crimes de furto qualificado, violação de domicílio e detenção de arma proibida.

O procurador do Ministério Público (MP) de Leiria pediu hoje a condenação de Marc Lastavel, que já cumpre pena por ter morto o antigo presidente em Portugal do grupo “Os Mosqueteiros”, pelos crimes de furto qualificado, violação de domicílio e detenção de arma proibida.

Carlos Andrade considerou que os três crimes ficaram provados. “O depoimento do arguido, que confessou os factos que constam na acusação, mais as declarações das testemunhas, não deixam qualquer dúvida ao tribunal que o arguido deve ser condenado”, salientou o procurador.

O advogado da família da vítima, Paulo Farinha Alves, também defendeu a condenação de Marc Lastavel e criticou o arguido por não ter mostrado “arrependimento”, nem ter dado “algumas explicações”.

Para o jurista, o crime de detenção de arma proibida está provado, uma vez que Marc Lastavel não tinha licença de porte e uso de arma.

Quanto ao furto qualificado, “o próprio assumiu que pegou nas chaves que estavam em cima da mesa, foi buscar o carro do senhor Figueira ao parque de estacionamento e conduziu-o até Ourém, o que demonstra a intenção de apropriação”.

Paulo Farinha Alves também mostrou que o crime de violação de domicílio está patente, tendo em conta que o arguido entrou em casa de António Figueira sem autorização.

“Este indivíduo não merece que a Justiça tenha qualquer contemplação. Diz que foi deixar um trampolim de presente às filhas da pessoa que tinha acabado de matar. É muito baixo”, reforçou.

O jurista afirmou ainda que deixa ao critério do tribunal o valor do pedido cível. “Não é isso que importa à assistente, mas sim a condenação do arguido”, referiu Paulo Farinha Alves.

O defensor do arguido, Paulo Carvalho, limitou-se a pedir “justiça”.

Marc Lastavel confessou-se “arrependido” pelos atos, considerando que se “trata de um drama” também para si. “Tenho filhos e não vou voltá-los a ver. Remeto-me à Justiça portuguesa”, referiu.

A leitura do acórdão está marcada para o próximo dia 26 de maio, pelas 13:30.

O presidente do coletivo, Duarte Nunes, revelou ainda que a condenação de Marc Lastavel pelo crime de homicídio qualificado já transitou em julgado, tendo o pedido de recurso sido indeferido, pelo que o cidadão francês vai cumprir a pena de 21 anos de prisão.

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