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Sociedade

Tecto do corredor do antigo Liceu de Leiria ruiu

O tecto do corredor de uma escola da cidade de Leiria ruiu esta manhã sem provocar feridos, mas obrigou ao cancelamento das aulas no resto do dia e à saída definitiva das crianças do edifício.

O tecto do corredor de uma escola da cidade de Leiria ruiu esta manhã sem provocar feridos, mas obrigou ao cancelamento das aulas no resto do dia e à saída definitiva das crianças do edifício.

À agência Lusa, a coordenadora da escola do 1.º ciclo n.º 2 de Leiria, conhecida como “escola amarela”, explicou que a situação ocorreu pelas 10:30, no pólo do estabelecimento que funciona no edifício do antigo Liceu Rodrigues Lobo.

“Parte do tecto do corredor, junto às salas de aula, no rés do chão, ruiu”, descreveu Fátima Serrano, adiantando que “foi activado de imediato o plano de emergência da escola” e as crianças foram concentradas no recreio “por uma questão de precaução”.

“Alguns encarregados de educação vieram buscar os alunos e outras crianças foram para actividades de tempos livres”, acrescentou Fátima Serrano, esclarecendo que na sexta-feira “regressam à escola-sede”.

Esta situação vai obrigar “ao desdobramento de horários e ao cancelamento das actividades de enriquecimento curricular”, esclareceu.

No edifício onde o tecto ruiu funcionava também o refeitório que servia quer os alunos do pólo, quer da escola principal, “o que não acontecerá mais devido a esta situação”.

O vice-presidente da Câmara Municipal de Leiria, Gonçalo Lopes, confirmou que na próxima semana os alunos do pólo vão continuar na escola-sede em regime de desdobramento, sendo depois transferidos para o novo centro escolar Correia Mateus.

“Está concluído em termos de obra, falta a limpeza, o apetrechamento e fazer-se a mudança”, esclareceu, frisando que é neste local que as crianças vão ficar até ao final do ano lectivo.

Segundo o autarca, que tem o pelouro da educação, o município “vai avaliar o estado de conservação do edifício do antigo Liceu Rodrigues Lobo, que tem mais de cem anos”, admitindo que as “obras profundas” no espaço público envolvente tiveram “seguramente influência naquilo que hoje aconteceu”.

O vereador disse ainda que as refeições dos alunos da “escola amarela” vão ser efectuadas na escola do 1.º ciclo n.º 1, denominada de “branca”.

“A Associação de Pais da ‘escola amarela’ disponibilizou também o seu centro de actividades de tempos livres para receber os alunos quando não estão em período de aulas”, acrescentou Gonçalo Lopes.

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