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Sociedade

Mais famílias procuram ajuda de lojas sociais em Leiria, Pombal e Marinha Grande

O recurso de famílias carenciadas às lojas sociais de Leiria, Pombal e Marinha Grande está a aumentar, revelaram os responsáveis por estas estruturas à agência Lusa.

O recurso de famílias carenciadas às lojas sociais de Leiria, Pombal e Marinha Grande está a aumentar, revelaram os responsáveis por estas estruturas à agência Lusa.

Foto de arquivo

Estes responsáveis que tem sido crescente também o número de donativos de roupa, calçado, mobiliário, electrodomésticos, brinquedos, carrinhos para bebés e, nalguns casos, bens alimentares.

A presidente de uma das entidades promotoras da loja social de Pombal, a APEPI, assegurou que, “de mês para mês, cresce o número de famílias que procura  bens de primeira necessidade”.

Teresa Silva revelou que “há falta de bens alimentares”, mas os donativos têm conseguido responder às solicitações de outros produtos, “como os de roupa e artigos de higiene”.

A psicóloga Sofia Gonçalves, à frente da loja social de Pombal, informou que, desde Maio do ano passado, é prestado apoio a 100 famílias.

Só em Julho último, “mais de 50 famílias foram à loja, algo que corresponde, no mínimo, a um universo de 150 pessoas”, disse.

Já em Leiria, o responsável pela loja social que funciona na delegação da Cruz Vermelha Portuguesa revelou que, desde o início do ano, 100 famílias procuram ali roupa.

Segundo Telmo Inácio, os contentores de recolha que foram colocados à porta vieram dar muita visibilidade ao projecto.

“Inicialmente, instalámos dois contentores, dois meses depois tivemos de colocar quatro. Antes havia uma pessoa que fazia a recolha uma vez por semana, agora esta é realizada três vezes por semana”, revelou o responsável, para ilustrar o crescimento nos donativos.

Na loja social da Marinha Grande é confirmada a mesma tendência: “desde que foi inaugurada, em Outubro, tem sido notório o aumento no número de famílias que recorrem à loja, sobretudo à procura de roupa”, disse Ana Patrícia Quintanilha, sublinhando, contudo, que “essa procura tem sido acompanhada pelo crescimento ao nível de donativos”.

Neste mês de Agosto, e apesar de ter roupa para dar, a loja da Marinha Grande está fechada por falta de voluntários.

“Temos o armazém com roupa para dar, há pessoas que procuram a loja, mas não existem voluntários [disponíveis], o que nos obriga a fechar no mês de Agosto”, revelou Ana Patrícia Quintanilha.

A loja social da Marinha Grande – promovida pela Câmara da Marinha Grande e pela Associação Novo Olhar e instalada no centro tradicional da cidade – possui oito voluntários.

As lojas sociais visam o combate à pobreza, proporcionando gratuitamente às famílias carenciadas o acesso a bens materiais de primeira necessidade.

Lusa


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