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Sociedade

Projecto Rios. Quem quer ter um rio na família?

Nunca se vai sentar consigo à mesa na noite de Natal nem ligar-lhe a dar os parabéns. Mas um rio pode muito bem ser o próximo elemento da sua família.

O Lis nasce nas Fontes, em Cortes. Para quem lá mora, o rio sempre esteve lá, como se fosse família chegada. Este ano, a Escola Básica 1 tornou oficial o “parentesco”, adotando um troço no âmbito do Projecto Rios.

Seguida com atenção pelos seus alunos da EB1 Cortes, a professora Sandra Colaço mede a velocidade do caudal, a profundidade e a largura do rio

“Os alunos vivem o rio como família”, reconhece a professora Sandra Colaço. Nas Cortes, o rio inspira leituras, serve para a escola fazer peças de teatro (uma premiada pela Valorlis) e vale distinções como a já recebida da Simlis.

Lançado em Portugal em 2006, o Projecto Rios teve origem na Catalunha. O objetivo é sensibilizar a comunidade civil para a importância da valorização dos rios, através de um conjunto de atividades de educação ambiental e conservação, que funcionam também como monitorização e vigilância.

Além da Escola de Cortes, em Leiria adotaram rios ou ribeiras os colégios Dr. Luís Pereira da Costa, Dinis de Melo e dos Milagres, a Oikos, a Oásis, “Os Malmequeres”, a Escola EB 2,3 da Caranguejeira, a Divisão do Ambiente e Serviços Urbanos da Câmara de Leiria e o Curso de Energia e Ambiente da Escola Superior de Tecnologia e Gestão.

“Só ainda não conseguimos grupos informais, como uma família, um grupo da catequese ou primos que se juntem”, lamenta Telma Fontes, monitora do Projecto Rios em Leiria.

Como adotar um rio

Qualquer grupo pode adotar um rio: empresas, escuteiros, lares de idosos, associações e até famílias ou grupos de amigos. Em primeiro lugar há que escolher um troço de 500 metros. Depois, com o devido enquadramento de um monitor, há que agendar e realizar as saídas de campo.

Seguidamente é necessário organizar ações que melhorem o novo “membro” da família. Pode ser uma ação de recolha de lixo, limpeza de vegetação infestante (canas, silvas, etc) ou a plantação de árvores que se enquadrem com o habitat do rio.

Cada grupo deve ter no mínimo três pessoas e um máximo aproximado de 25. Se quiser adotar um troço de um rio, pode encontrar ajuda em Leiria, no Centro de Interpretação Ambiental, no Jardim de Santo Agostinho ou escrever para cia@cm-leiria.pt.

Em alternativa, pode pedir esclarecimentos à coordenação nacional, através de projectorios@gmail.com.

Leia a notícia completa na edição de 13 de julho de 2012 do REGIÃO DE LEIRIA, em papel ou online.

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