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Mercado

Corte do trânsito na Heróis de Angola divide comércio de Leiria

Lojistas querem intervenção para tornar a avenida mais atrativa. Câmara de Leiria diz que está a estudar o assunto com a ACILIS e alternativa passa por uma faixa de rodagem.

Se avançar, a requalificação da avenida Heróis de Angola passa por um de dois cenários: reduzir o trânsito a uma faixa de rodagem ou cortar a circulação entre o Teatro José Lúcio da Silva e a Igreja de São Francisco.

Esta última hipótese está a dividir os comerciantes e o presidente da Câmara de Leiria, Raul Castro, diz que o município não vai tomar nenhuma decisão sem ouvir a opinião dos lojistas.

A mediação está entregue à ACILIS – Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós, que pretende realizar uma sessão pública de esclarecimento.

Leia a notícia na íntegra na edição de 16 de maio de 2013. Pode adquirir o jornal online aqui.

Cláudio Garcia
claudio.garcia@regiaodeleiria.pt

O estudo desenvolvido pelo município com a ACILIS visa reduzir a circulação automóvel na avenida (fotografia: Joaquim Dâmaso)


Secção de comentários

  • Carlos Batista disse:

    Uma notícia destas, convence-me ainda mais de que os dirigentes desta cidade não sabem planear cidade!
    Uma cidade não sobrevive só de centralidade. Infelizmente isso é o que acontece em Leiria!

    A cidade é mais do que a Fonte Luminosa, Praça Rodrigues Lobo, Largo 5 de Outubro e Av. Heróis de Angola.
    Tudo o que se faz a nível urbanístico, edifícios e infra-estruturas culturais e até mesmo eventos/acontecimentos, tendem a acontecer nesta pequena parcela, menosprezando uma restante cidade que tem muito potencial para ser explorado.

    Este locais a que me refiro já têm vida, têm movimento, têm comercio, não têm problemas de desertificação, não necessitam de uma intervenção que as vá “salvar”, ao contrário por exemplo do centro histórico.
    Ao planear cidade, há que perceber que é necessário criar atractivos e condições para que a população se desloque, circule e permaneça na área intervencionada.

    Falando no caso de centro histórico:
    Há uns anos atrás tivemos a infelicidade de um incêndio ter consumido mais um edifício do centro histórico, junto à Rua Barão Viamonte, onde hoje está o centro cívico.
    Lançou-se a questão da opção de fazer uma praça ou reconstituir o edifício…. parece que o solução foi fazer uma obra que conjuga-se ambos.
    Encomendou-se a obra a um arquitecto de renome e fez-se a abominação que se vê.
    Um edifício que serve uma porção mínima de população, uma suposta e minúscula praça inclinada que não é utilizada, uma estrutura que abafa a vista para a histórica casa onde viveu Eça de Queirós e a Igreja da Misericórdia e uma contribuição nula para a dinamização do centro histórico.

    Ora se os dirigentes desta cidade tivessem tido umas aulas de urbanismo perceberiam que a praças, além de serem de construção mais barata, são estruturas que fomentam o relacionamento e
    a interacção social da comunidade e a recuperação de áreas dentro do tecido urbano cujas infra-estruturas e a identidade local já existem, que chamam o comércio e dinamizam a cidade.
    Foi uma oportunidade perdida!

    Com a passagem da Av. Heróis de Angola, prevejo que o transito seja condicionado para a Rua Mouzinho de Albuquerque, que já tem bastantes congestionamentos e cujo potencial tem sido menosprezado em prol da Av. Heróis de Angola.

    Para não alongar mais o meu discurso, que daria muitas mais páginas, dou a minha humilde e leiga opinião aos elementos decidores:
    Porque não tornar a Rua Mouzinho de Albuquerque totalmente pedagonal, revitalizando o comércio e proporcionando a recuperação dos históricos edifícios que nela existem e que estão cobertos de uma capa negra do fumo dos carros que lá passam?
    Quanto à Heróis de Angola, dada a sua largura, retirar o estacionamento seria uma solução que iria limpar a avenida visualmente, aumentando os passeios e facilitando a circulação dos peões.
    A estrada passaria a uma faixa em cada sentido e para completar, substituir o asfalto por calçada à semelhança do largo 5 de Outubro, o que irá reduzir a velocidade.

    Meus senhores, façam cidade!!

    Atentamente,
    Carlos Batista
    cidadão preocupado

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