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Os Contos que dão vida ao restauro

Ana Paiva e Margarida Jugundo, duas jovens que se encontravam desempregadas, são as promotoras dos Contos da Madeira, um novo projeto na área do restauro personalizado, em Leiria.

p27_contos_madeiraComeçaram por recuperar o que havia de velho na casa dos avós, com o pretexto de proteger o meio ambiente e de reabilitar materiais que teriam como destino o lixo.

O objetivo é que todas as peças habitem o mundo da madeira e partam de uma estória para proporcionar emoções ou vivências significativas.

O gosto pela decoração une Ana Paiva e Margarida Jugundo, que têm a ambição de, num futuro próximo, unir idosos e crianças num projeto social à volta do restauro.

Atualmente, propõem peças que têm em armazém e também personalizam móveis sugeridos pelos clientes.

Mais informações em Contos da Madeira.

(Notícia publicada na edição 17 de outubro de 2013)


Secção de comentários

  • Rute Guerreiro disse:

    Bom dia,
    Ainda recordando o sucedido com Cecília Gimenez e a famosa pintura de Cristo de Borja, queria deixar um alerta para a utilização da palavra "restauro", que é utilizada pelos proficionais de conservação e restauro de bens culturais. O que estas senhoras fazem não é restauro e sim renovação. A partir do momento que se modifica um objecto, quer no seu aspecto, quer na sua estrutura e/ou função deixa de ser restauro.
    E já agora queria também deixar um alerta para estas situações porque muitas vezes querendo-se renovar um objecto que temos lá em casa e sem o saber até pode ser do século XVII (mesmo que seja de há cem anos) e o que se faz? Se não for o caminho do restauro sério, a isto chama-se destruição. Aqui entra em jogo a ideia do que para nós, enquanto proprietários e enquanto apreciadores de objectos de interesse cultural, tem ou não valor.
    Cumprimentos

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