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Sociedade

Moradores da Quinta de Santo António desesperam por ordem

Comida no chão, urina no hall do prédio, caixas do correio vandalizadas e muito barulho estão a deixar os moradores do lote 31 na Quinta de Santo António, em Leiria, com os nervos em franja.

Comida no chão, urina no hall do prédio, caixas do correio vandalizadas, lixo atirado pela janela, distúrbios e muito barulho estão a deixar os moradores do lote 31 na Quinta de Santo António, em Leiria, com os nervos em franja.

A situação acontece no lote 31, na Quinta de Santo António, em Leiria
A situação acontece no lote 31, na Quinta de Santo António, em Leiria

O pesadelo começou em fevereiro passado quando, uma família, de comunidade cigana, se mudou para uma fração do terceiro piso do prédio. Desde então, as participações à PSP de Leiria, Segurança Social e outras entidades locais têm sido frequentes, mas até ao momento nada foi feito e alguns dos moradores equacionam mesmo mudar de casa.

“A situação é cada vez mais insustentável, está mais que visto que são pessoas que não se sabem integrar na sociedade (…) não somos nós que nos temos de integrar no modo de vida deles sem educação, higiene, civismo (…) estão a por em causa a nossa vida diária criando stress constante e também a nossa saúde e a nossa segurança”, escreveu uma das moradoras num email enviado ao Centro Distrital da Segurança Social de Leiria (CDSSL).

A utilização excessiva do elevador é outra das queixas apontadas e, mais recentemente, foi detetada uma ligação ilegal no contador de água daquela fração que, foi novamente retomada, após a saída dos técnicos do SMAS do local.

Fonte da empresa Servoliz, que faz a gestão do condomínio, adianta ao REGIÃO DE LEIRIA que já foi solicitado um parecer judicial e que a ordem de despejo, por parte do proprietário do apartamento, deverá ser a única solução. Quanto aos estragos causados no edifício, a mesma fonte revela que deverão ter que ser suportados pelo proprietário do imóvel. após decisão em reunião de condóminos.

Segundo a PSP de Leiria, existem vários registos de chamadas, por situações de pequeno delitos, incivilidades e falta de educação, mas “aquando da chegada ao local, normalmente tudo se encontra apaziguado e sem conflitos expressos ou latentes”. “No entanto, tem sido relatada à PSP a incomodidade causada aos restantes moradores pela postura pouco cívica dos habitantes do referido imóvel”, acrescenta.
Contactado, o CDSSL informou que a intervenção junto do agregado familiar “é no âmbito das atribuições da prestação de Rendimento Social de Inserção” e que as “questões relacionadas com o contrato de arrendamento do imóvel e o referido uso abusivo dos espaços deverão ser sinalizados à entidade arrendatária que, caso o entenda, poderá acionar os meios legais”.

Ao REGIÃO DE LEIRIA, o proprietário do imóvel disse desconhecer o assunto e não fez comentários.

Marina Guerra
marina.guerra@regiaodeleiria.pt


Secção de comentários

  • Moradora disse:

    Temos de passar a palavra. Há muita gente revoltada! É um problema social e de cidadania. Eu deixei de ir passear para os caminhos do Liz com o meu filho pequeno porque fomos incomodados, tendo eu sido agredida com um pau. Já assisti a muitas cenas como as que foram descritas no comentário acima e já liguei várias vezes à PSP. Parece-me também que eles estão a aumentar em número!

  • Morador disse:

    Não é só na Quinta de Santo António, existem mais duas familias, nas Olhalvas e perto da Marques de Pombal.
    Para além dos problemas acima referidos, também usam crianças para mendigar e quando se lhes recusa dinheiro por vezes partem para a agressividade, por norma, actuam em grupo cercando e intimidado as vítimas.
    Incomodam sobretudo pessoas de idade e mulheres com crianças pequenas, e chegam a usar paus para intimidação. Agridem cães de pequeno porte de pessoas idosas, destroem infraestruturas dos caminhos do Liz, hortas do centro ambiental as cercas do parque infantil das Olhalvas, Lixo, dejectos etc. A Policia já foi informada de situação mas a unica resposta é que nada podem fazer dado tratar-se de menores.
    Nem as leis ambientais e de ruido a Policia impõe, e as violações são constantes por parte dos adultos.
    Para não falar na ilegalidade de usar crianças para mendigar(exploração infantil).

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