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Cantinho dos Bichos

Solidariedade não se esquece dos animais vítimas do fogo

As ajudas aos animais, que ultrapassam as 140 toneladas, podem ser entregues nas associações locais ou nacionais.

Pitangui continuava desaparecido na última terça-feira. Os donos, residentes no concelho de Pedrógão Grande, divulgaram no Facebook uma página à procura de informações sobre o gato e surgiam algumas informações que davam conta de o poderem ter avistado em Escalos Fundeiros, onde o incêndio terá deflagrado.
O caso de Pitangui deverá ser mais um entre as dezenas de situações de animais perdidos e assustados que acabaram por fugir ao incêndio que atingiu a região norte do distrito de Leiria na semana passada.
Tal como centenas de pessoas se reuniram para ajudar as vítimas humanas do incêndio, outras dezenas, em todo o país, concentraram-se para reunir donativos de ração animal, palha, casotas, coleiras, comedouros e outras necessidades para os animais afetados pelo incêndio.
Na sexta-feira, em Leiria, na sequência de uma cãominhada solidária, foram angariadas cerca de duas toneladas de alimentos (ração para cães, gatos, coelhos galinhas, 70 fardos de palha). Além das entregas particulares, também várias empresas de rações e clínicas veterinárias se associaram à causa e contribuíram com medicação variada, maçeiros, camas e acessórios. Houve ainda quem entregasse algum dinheiro (cerca de 100 euros), utilizado para comprar fardos de palha.
A entrega foi realizada no sábado, dia 24, em Pedrógão Grande, junto das autoridades locais que irão distribuir pelos mais necessitados.
A Associação Pegadas e Bigodes, de Pedrógão Grande, que se viu obrigada a retirar os animais do abrigo durante o incêndio, já voltou à sua atividade normal e está também a recolher donativos para distribuir pelos animais da região. A associação está também a “acolher todos aqueles que, por se terem perdido ou por terem ficado sem família, acabaram sós”, procedendo à adoção.
As ajudas, que ultrapassam as 140 toneladas, podem ser entregues nas associações locais ou nacionais, clínicas veterinárias ou através das entidades oficiais, como o Ministério da Agricultura.

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