Assinar
Leiria

Oito mortos e 33 feridos graves nas estradas do distrito de Leiria desde janeiro

Oito pessoas morreram e 33 ficaram gravemente feridas em acidentes ocorridos no distrito de Leiria desde o início do ano. A nível nacional, o balanço da sinistralidade rodoviária aponta menos acidentes mas mais mortes e mais feridos do que em 2018.

Houve menos acidentes este ano nas estradas do distrito mas o número de mortos e de feridos graves mantém-se elevado Foto de arquivo

Oito pessoas morreram nos três primeiros meses do ano nas estradas do distrito de Leiria e 33 ficaram gravemente feridas.

Segundo os dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR), divulgados esta semana, ocorreram 1.745 acidentes no distrito, menos 32 do que em 2018, tendo sido registados menos uma vítima mortal e menos três feridos graves face ao período homólogo.

Leiria ocupa assim o 6º lugar ao lado de Viseu na lista dos distritos com mais óbitos na estrada, não estando aqui contabilizadas as vítimas que tenham posteriormente falecido no hospital.

Braga foi o distrito com mais vítimas mortais (15), seguindo-se os do Porto e Santarém (11) e Aveiro e Faro (10).

Já a nível nacional, o balanço provisório do primeiro trimestre da sinistralidade rodoviária dá conta de um total de 116 mortes em resultado de acidentes de viação, entre 1 de janeiro e 31 de março deste ano. Mais quatro do que em igual período do ano passado e mais 18 do que em 2017.

Houve menos 788 acidentes – 31.173 contra 31.961 no ano passado – mas o número de feridos graves também aumentou – 454 este ano contra 392 em 2018.

Os dados nacionais reportam ainda 9.368 feridos ligeiros nos primeiros meses do ano, mais 98 do que no ano passado.

Questionado pelos jornalistas à margem de uma ação numa escola da Amadora sobre prevenção rodoviária, o ministro da Administração Interna lembrou que há 20 anos morriam mais de duas mil pessoas por ano e há dez anos ainda morriam mais de mil, enquanto atualmente se está “num patamar mais exigente, abaixo dos 500 mortos por ano”.

“Os dados dos três meses são animadores na redução de feridos, mas exigem um esforço ainda maior de consciência coletiva e de fiscalização”, referiu Eduardo Cabrita.

“A aposta é o envolvimento de toda a comunidade, desde a mais tenra infância”, indicou, apontando o programa piloto que funciona em 25 escolas do país, como a EB1/Jardim de Infância/Creche Aprígio Gomes, cujos alunos representaram hoje para Eduardo Cabrita e o seu colega da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, uma peça de teatro, entre outras atividades para mostrar que aprendem lições essenciais sobre segurança.

com Lusa


Secção de comentários

Deixar um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Artigos relacionados

Subscreva!

Newsletters RL

Saber mais

Ao subscrever está a indicar que leu e compreendeu a nossa Política de Privacidade e Termos de uso.

Artigos de opinião relacionados