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Caldas da Rainha

Descarga poluiu rio nas Caldas da Rainha, mas SMAS dizem que situação está resolvida

A Comissão Cívica da Proteção das Linhas de Água e Ambiente denunciou hoje a descarga de esgotos domésticos num rio das Caldas da Rainha, situação que os Serviços Municipalizados garantem já ter sido resolvida.

A Comissão Cívica da Proteção das Linhas de Água e Ambiente denunciou hoje a descarga de esgotos domésticos num rio das Caldas da Rainha, situação que os Serviços Municipalizados garantem já ter sido resolvida.

Sedeada em Caldas da Rainha, a comissão adiantou, em conferência de imprensa, que a descarga (ocorrida na passada semana) atingiu o rio Sujo e “causou também a poluição do rio da Cal” numa zona da cidade em que as duas linhas de água se juntam.

Segundo noticia da agência Lusa, a situação foi objeto de queixa à PSP por populares que habitam no Bairro das Águas Santas (onde se juntam os dois rios), tendo sido “também dado conhecimento à Câmara, que garantiu que ia averiguar a origem e resolver o problema”, referiu Vítor Dinis, membro da comissão.

Porém, Vítor Dinis e António Peralta, também da comissão, defenderam hoje que, “apesar das garantias, os rios continuam poluídos na zona de confluência”, onde “a água corre negra e com um cheiro nauseabundo”.

Contactada pela agência Lusa, a responsável pelo Ambiente nos Serviços Municipalizados das Caldas da Rainha, Rute Henriques, esclareceu que o problema foi causado “por um entupimento de um coletor, que levou a que os esgotos domésticos tivessem drenado para a conduta das águas pluviais”.

O problema foi detetado “no dia 21, após o alerta da comissão” e, segundo a mesma responsável, “logo nesse dia foi acionado o veículo de desentupimento” e efetuadas “ações de limpeza que se prolongaram para os dias seguintes, tendo o problema ficado completamente solucionado no dia 24”.

Rute Henriques esclareceu hoje que “a turvação das águas na confluência dos rios tem a ver com os sedimentos acumulados no leito” e que os serviços terão optado por “não aspirar porque a força da aspiração causaria ainda mais turvação e cheiros”, aguardando agora que “o caudal, de água limpa, normalize a situação ao longo de toda a linha de água”.

Ainda segundo a mesma responsável, “estão a ser feitas verificações diárias às estações elevatórias, descarregadores e coletores, e os serviços podem garantir que está tudo a funcionar sem registo de qualquer problema”, quer na rede de água, quer da rede de esgotos da cidade.

 


Secção de comentários

  • Santos disse:

    Mais uma nao noticia.

    Querem comparar a sustentabilidade ambiental da regiao oeste com a regiao de leiria?

    A cidade do rio liz que se preocupe com o seu rio!

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