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Legislativas 2019

Quais as prioridades para o país e a região? Conheça as propostas dos partidos

São o rosto das candidaturas pelo círculo de Leiria às eleições legislativas, no próximo dia 6 de outubro. As listas candidatas por Leiria responderam ao inquérito do REGIÃO DE LEIRIA, indicando quais as prioridades para Portugal e para Leiria.

São o rosto das candidaturas pelo círculo de Leiria às eleições legislativas, no próximo dia 6 de outubro. As listas candidatas por Leiria responderam ao inquérito do REGIÃO DE LEIRIA, indicando quais as prioridades para Portugal e para Leiria.

As respostas são apresentadas por ordem alfabética pelo nome do partido.

1 – Como cabeça de lista qual a sua ideia  para o país?
2 – E para o distrito de Leiria?

Joana Ferraz, cabeça-de-lista do partido Aliança, quer tornar a região tão una quanto única, com dinamismo de excelência

1 Quero um país com políticos mais honestos. Que cuide dos seus reformados. Que faça do combate à pobreza e à exclusão social uma prioridade. Que dê aos jovens a certeza de uma carreira de futuro. Que se preocupe em manter uma dinâmica empresarial com maior produtividade. Um país em que a saúde e a justiça não nos envergonhe. Um país que nos orgulhe.

2 Que seja o distrito que merece, ao nível do seu potencial orgulhoso da sua importância. Pela centralidade, capacidade empreendedora e suas gentes! Que seja uma região tão una como única no que a caracteriza com um dinamismo de excelência só 
possível com reais políticas de coesão e melhoria dos serviços básicos. Leiria precisa de deixar de precisar.

Ricardo Vicente, cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda (BE), diz que o ordenamento é a “chave” para o território

1 Nos últimos quatro anos, a força do Bloco permitiu reconquistar a confiança num futuro melhor. A política de devolução de rendimentos à população permitiu maior dinamização da economia e todos ganhámos. Lutamos por um futuro com maior qualificação do trabalho, mais justiça na distribuição de rendimentos, menos precariedade e menos corrupção.

2 É necessário aumentar o investimento público para um futuro mais promissor. A requalificação integral da Linha do Oeste será
uma alavanca para mudar o perfil de mobilidade, melhorar a qualidade de vida e preservar o ambiente. Mais ordenamento, com novos modelos agroflorestais e de produção animal, é a chave para um território mais seguro e com menos incêndios.

Raquel Abecasis, cabeça-de-lista do CDS-PP, defende a liberdade de escolha na educação e na saúde

1 Defendo que o país deve aliviar a carga fiscal para pessoas e empresas. O alívio fiscal é essencial para o crescimento económico do país. Acredito que o privado sabe utilizar melhor os recursos gerados do que o Estado. Defendo também a liberdade de escolha na educação e na saúde, condição indispensável para vivermos numa sociedade democrática.

2 Leiria precisa da abertura de Monte Real à aviação civil para potenciar as atividades comerciais e turísticas do distrito.
Leiria precisa de melhor saúde recorrendo ao sector social e privado sempre que o SNS não dê resposta. Os pais devem continuar a ter liberdade na escolha da melhor escola para os seus filhos.

Heloísa Apolónia, cabeça-de-lista da CDU, pretende combater as assimetrias que fustigam o distrito

1 Quanto melhor viverem os cidadãos, melhor estará o país. Avançar nos salários e pensões, nos direitos de quem trabalha, no direito à educação, à saúde, à habitação, a apoios sociais dignos; preservar o meio ambiente e defender o património natural; apostar na produção nacional e defender a soberania. Portugal pode e tem de avançar.

2 A coesão social e territorial é o grande desafio. Combaterei as desigualdades sociais e assimetrias de desenvolvimento que fustigam o distrito, por melhores serviços públicos na saúde e educação e um sistema integrado de transportes públicos com uma Linha do Oeste moderna. Farei tudo para vermos renascer o Pinhal de Leiria e defenderei mais emprego e mais produção amiga do ambiente.

Luís Paulo Fernandes,  cabeça-de-lista do partido Chega, quer reflorestar todas as áreas ardidas do distrito

1 Travar a entrada do islamismo sob a capa de “refugiados” em Portugal, combater a ideologia de género, dar liberdade às empresas aumentando o crescimento económico do país, combater a corrupção e o nepotismo político, terminar de vez com o parasitismo daqueles que nada querem fazer e dos próprios políticos e punição severa e efetiva de criminosos.

2 Defender a inclusão e união do distrito de Leiria como um todo incentivando parcerias entre concelhos, reflorestar todas as áreas ardidas do distrito, avançar soluções para despoluir os cursos de água e aumentar a produção animal, reduzir burocracia e asfixia fiscal, aplicar fundos e apoios públicos com total transparência e promover a exportação.

Bernardo Blanco, cabeça-de-lista do Iniciativa Liberal, quer atrair investimento estrangeiro, com menos impostos e burocracia

1 Portugal precisa de uma Revolução Fiscal. Menos impostos e menos burocracia para incentivar os nossos empresários e atrair investimento estrangeiro, o que levará a um forte aumento dos salários. Vamos descomplicar Portugal e colocar o país a crescer a sério. Temos potencial para ser um dos melhores países da Europa como a Irlanda e a Holanda.

2 Queremos que Leiria recupere poder. Vamos devolver poder do Estado Central para as comunidades. Os municípios conhecem melhor os problemas locais e as soluções. É também urgente incentivar as empresas a qualificar milhares de pessoas que terão os empregos em risco brevemente com o reforço da automação da indústria e da inteligência artificial.

Filipe Honório, cabeça-de-lista do LIVRE, acredita que Leiria tem potencial para ser coeso e sustentável

1 No LIVRE acreditamos que é urgente travar uma luta pela justiça social e justiça ambiental. O Portugal do futuro tem de ser um país onde quem trabalha pode pagar uma casa. Um país onde a educação, que é o principal motor da mobilidade social, esteja acessível a qualquer um. Um país em que a vida não seja escrava do trabalho. Um país sustentável.

2 O distrito de Leiria tem o potencial para ser um território coeso e sustentável. A visão do LIVRE para este distrito é a de um espaço onde a mobilidade seja acessível a todos, e onde se criem condições para que continue a ter um ecossistema sustentável. Desde as manchas verdes no Pinhal Interior a toda a costa do Oeste. Um lugar para viver.

Luís Marques, cabeça-de-lista do Movimento Alternativo Socialista (MAS), bate-se pelo fim da monocultura do eucalipto

1 O MAS bate-se por um governo de esquerda que defenda os serviços públicos e por um código laboral que defenda de facto os trabalhadores. Defendemos a penalização de quem lesa o património dos país e exigimos um salário mínimo de 900 euros e 35 horas para o público e para o privado. Temos medidas claras contra a opressão social e laboral da mulher.

2 Em Leiria a questão ambiental reveste-se duma importância fulcral. Estamos ao lado de quem tem lutado pelo fim dos contratos de prospeção de petróleo e gás natural em Pombal e Alcobaça. Daremos também uma batalha pela requalificação da floresta. Batemo-nos por um plano de transição energética e pelo fim da monocultura do eucalipto.

Pedro Ladeira, cabeça-de-lista do partido Nós Cidadãos, tem como prioridades o ambiente e a economia

1 Portugal está a caminho de ser o país mais pobre da União Europeia, resultado da má governação que beneficia a clientela partidária e abandona as pessoas. O Parlamento que devia fiscalizar o Governo, não pede contas de forma eficaz e deixa andar a incompetência de mãos dadas com a impunidade. O Nós, Cidadãos! vai pedir contas aos governantes.

2 Leiria terá dois projetos inovadores. Em homenagem às vítimas de Pedrógão Grande, o projeto ambiental AID 4 Green, propondo o Pinhal de Leiria para Património Imaterial e novidades na gestão florestal. E um projeto económico, no estádio de Leiria, LEIRIA PODERS (Pólo Operacional de Desenvolvimento Empresarial e Reabilitação Social), colocando o distrito no centro do desenvolvimento nacional.

Rui Prudêncio, cabeça-de-lista do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), defende o desenvolvimento económico responsável

1 Quero para Portugal uma transição económica baseada na sustentabilidade ecológica de forma a garantir equilíbrio ambiental e justiça social no futuro, uma verdadeira economia verde que, por exemplo, rejeite os combustíveis fósseis e a pecuária intensiva mas ao invés promova a agricultura biológica e a ferrovia, ou seja, a preservação da Natureza.

2 Quero a revitalização da linha do Oeste e a construção do Hospital do Oeste para o desenvolvimento económico responsável e a qualidade de vida, responsabilização judicial da pecuária intensiva pela poluição do solo e água, apoio aos municípios e associações zoófilas na construção de abrigos e esterilização maciça dos animais errantes e abandonados.

Adelino Dinis Pereira, cabeça-de-lista do Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP)

1 A minha ideia é a da construção de uma sociedade nova, de iguais, sem exploração nem opressão, onde cada um produza conforme as suas possibilidades e receba de acordo com as necessidades. Defendemos a saída de uma União Europeia em desagregação e da NATO; a semana das 35 horas de trabalho; o não pagamento da dívida pública.

2 Propugnamos iniciativas políticas e económicas para estancar a crescente desertificação, através da reindustrialização e combate sem contemplações às tentativas das grandes empresas capitalistas expulsarem os proprietários de pequenas zonas florestais. Leiria precisa de ver apoiados os mais pobres e desprotegidos e todos os que são vítimas de um SNS em que as listas de espera se transformam em corredores da morte.

Amílcar Gaspar, cabeça-de-lista do Partido da Terra (MPT)

1 Enquanto parlamentar temos de defender os principais três pilares que devem de ser a sustentabilidade de uma democracia: educação, que deve de ser gratuita até aos 18 anos; sistema de saúde, que deve de ser acessível a todos e, infelizmente nos dias que correm, está cada vez pior; e justiça que, além de precisar de uma revisão porque muitas leis estão desfasadas da atual realidade e sociedade, está só ao alcance de alguns.

2 As prioridades do distrito são, nomeadamente, a abertura de um aeroporto à aviação civil, a despoluição do rio Lis, as ETAR para as suiniculturas e potenciar o que a região tem de melhor – turismo, património, comércio e indústria – visto estarmos numa região que produz de tudo um pouco e ser muito forte nas exportações.

Pedro Serra, cabeça-de-lista do Partido Democrático Republicano (PDR), defende o desenvolvimento dos portos da Nazaré e de Peniche

1 Queremos melhorar a cidadania ativa dos portugueses; erradicar a corrupção em Portugal; maior redução do IRS em função do número de dependentes; isenções e redução da TSU, como incentivo à contratação de primeiro emprego e desempregados de longa duração; garantir a sustentabilidade da Segurança Social; reduzir o esforço fiscal das pequenas e microempresas.

2 No âmbito regional queremos atribuir Cheque creche e Pré-escolar para todas as crianças sempre que não haja vagas nos estabelecimentos públicos; os dois portos de pesca da Nazaré e Peniche têm de ser desenvolvidos e criados apoios aos pescadores; repensar e reorganizar a Floresta; melhorar o IC8; apoiar o IPLeiria, em novos cursos nas áreas marítimas, agroflorestais e indústria não poluente.

João Pedro Amaral, cabeça-de-lista do Partido Nacional Renovador (PNR), defende a redução da carga fiscal para 19%

1 O nosso mote de campanha é “Fazer Portugal grande novamente”. Resumidamente: segurança, condições para forças de segurança, redução carga fiscal (IVA a 19%), eliminação do ISP (combustíveis), retorno ao interior (combate à desertificação), políticas de natalidade, impedir a disseminação da ideologia do género nas escolas, acesso à justiça pela classe média.

2 Preocupa-nos a falta de mão-de-obra no distrito, que é transversal a todo o território. Esta falta é impeditiva para o crescimento das nossas empresas, e uma das maiores preocupações dos empresários, além da elevada carga fiscal. Desde a agricultura aos serviços, todos se queixam. Formação, natalidade, alívio da carga fiscal, revisão da política de atribuição de subsídios são áreas que têm de ser trabalhadas e repensadas.

Luís Almeida, cabeça-de-lista do Partido Popular Monárquico (PPM), quer valorizar o território e as pessoas

1 Somos a favor da diminuição de deputados na Assembleia da República, mas, também, da valorização de todas as regiões do país. Ao contrário de Lisboa e Porto, os restantes distritos são pouco representados no hemiciclo. O nosso ensino tem estado em maus lençóis e há que saber valorizar a profissão dos professores.

2 O nosso território continua com falta de gestão e ordenamento florestal. O PPM é a favor de um ordenamento florestal disciplinado e rigoroso para que os fogos florestais acabem! Temos um território magnifico, uma cultura e história enorme, praias lindíssimas. Temos que valorizar as nossas pessoas, o nosso território. Prometemos defender e lutar pelos interesses do distrito. Acreditamos no nosso território, nas nossas pessoas e naquilo que tão bem sabemos fazer.

Raul Castro, cabeça-de-lista do Partido Socialista (PS), quer aproximar a região dos decisores nacionais

1 Espero contribuir, enquanto deputado, com uma perspetiva mais próxima da realidade vivida na administração local, pelo conhecimento que tenho das dinâmicas económicas, sociais e culturais. Para uma melhoria do país é fundamental reduzir o fosso entre os grandes centros urbanos e as restantes regiões, aumentando a proximidade entre os decisores nacionais e as populações.

2 As ideias para Leiria deverão ser sempre debatidas com as suas forças vivas, com vista à defesa dos interesses dos cidadãos. Seja na importância da sua afirmação na região, seja a liderar a indústria 4.0. O aeroporto em Monte Real, a passagem do IPLeiria a Universidade Politécnica e a modernização da linha do Oeste são prioridades, para além das respostas na saúde e defesa da qualidade ambiental.

Margarida Balseiro Lopes, cabeça-de-lista do Partido Social Democrata (PSD), aposta numa reserva mundial de surf

1 Acredito num país onde as oportunidades existem independentemente do nosso ponto de partida e sejamos capazes de desenvolver com liberdade os nossos projetos de vida. Onde o Estado funcione mas não sufoque e a educação de qualidade seja um elevador social. Onde a sociedade civil seja forte e a iniciativa privada também.

2 Leiria tem de afirmar-se no contexto nacional e mundial. Tem condições para ser o motor económico do país e isso deve refletir-se em melhores condições de vida para as pessoas. Quero a abertura de Monte Real à aviação civil, a Universidade Politécnica de Leiria, a melhoria dos serviços de saúde e a aposta na criação da reserva mundial de surf “da Baleia ao Baleal”.

Márcia Henriques, cabeça-de-lista do partido Reagir-Incluir-Reciclar (RIR), quer mais investimento no mar e na agricultura da região.

1 Reagir, Incluir, Reciclar – RIR. Reagir contra a corrupção que assola o país. Incluir os portugueses nas decisões e não só os interesses de alguns. Reciclar a democracia: transparência e prioridades redefinidas na aplicação dos dinheiros públicos..

2 Leiria é um distrito com muito peso na economia e no PIB nacional. O RIR Leiria quer apostar em tudo o que possa melhorar as nossas empresas e, consequentemente, as condições de trabalho dos seus funcionários. O RIR quer, por exemplo, a ferrovia em bom funcionamento. O RIR quer um aeroporto civil em Monte Real. O RIR quer mais investimento no mar e na agricultura.

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