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Menina esquecida oito horas vale pedido de desculpas e participação ao MP

A instituição “apresentou um pedido de desculpas” à mãe e ao avô materno da menina, e “já participou os factos aos Serviços do Ministério Público de Porto de Mós”

O Centro Paroquial de Assistência do Juncal (CPAJ) decidiu “participar aos serviços do Ministério Público (MP) de Porto de Mós” as circunstâncias em que uma menina de dois anos ficou “esquecida” durante oito horas numa carrinha de transporte de crianças.

A mãe da menina já tinha apresentado queixa na GNR de Porto de Mós, alegando que a sua filha ficou esquecida, presa à cadeirinha pelo cinto de segurança, na viatura estacionada em frente à creche.

Num comunicado divulgado na tarde deste domingo, dia 23, a instituição informa que na segunda-feira, dia 17, “o diretor de serviços do CPAJ foi contactado, às 19h28, pelo motorista informando que pelas 17 horas verificou que a Sofia permanecia no interior da carrinha desde a chegada, às 09 horas”.

“De imediato levou a menina para o interior das instalações, entregando-a à auxiliar de educação da respetiva sala, onde foi cuidada, hidratada, alimentada e esteve brincar. Após estas diligências foi entregue à avó materna no horário habitual”, adianta o comunicado.

A instituição refere que “de imediato o diretor de serviços informou a direção do CPAJ do sucedido, deslocando-se em seguida a casa dos pais da menina, acompanhado por um representante da direção do CPAJ, onde chegaram pelas 20h30, informado a mãe do sucedido e disponibilizando-se para prestar todo o auxílio necessário e acompanharem a criança ao hospital”.

Na manhã do dia seguinte, na sequência de uma reunião com a mãe da menor, Lina Pereira, e a equipa educativa, com a presença da psicóloga do CPAJ, “foram disponibilizados os seus serviços para apoiar a menor e a mãe”.

Na quarta-feira, dia 19, a direção do CPAJ deliberou “proceder à realização de diligências internas a fim de apurar os factos e os responsáveis pelo ocorrido, tendo em vista a sua responsabilização em sede disciplinar” e “disponibilizar-se para prestar ajuda financeira à família tendo em vista o acompanhamento médico e psíquico da criança e da mãe”.

A instituição “apresentou um pedido de desculpas” à mãe e ao avô materno da menina, informou-os que “a direção do CPAJ estava disponível para lhes prestar ajuda financeira” e “já participou os factos aos Serviços do Ministério Público de Porto de Mós”.

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