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Sociedade

Leiria que se vê, sente e ouve quando é atravessada

Fernando Rodrigues registou imagens e impressões da cidade

São imagens. De Leiria. Fernando Rodrigues, colaborador do REGIÃO DE LEIRIA, calcorreou, esta manhã, o centro da cidade. Para além do que viu, e que está retratado nas suas fotos, sobram as suas impressões e o que ouviu.

Viu “alguns carros” e, descreve, “pouquíssimas pessoas a pé”. No centro histórico, conta Fernando Rodrigues, terá encontrado “três ou quatro pessoas e nem vi ninguém nas janelas”. Talvez por causa do estado do tempo, adivinha.  “Polícia na rua também não vi”, aponta para deixar mais uma observação: “nota-se no rosto das pessoas um medo”.

Noutros tempos, as impressões de quem sai à rua seriam banais. Hoje é quase um privilégio, dadas as restrições oficiais e autoimpostas. Daí socorrermo-nos das suas imagens e observações.

“Passa tão pouca gente uns pelos outros, que a maioria agora até se cumprimentam com um ‘bom dia’, coisa que nas cidades não era habitual”, conta-nos.

O que as fotos também não mostram é que, salienta Fernando Rodrigues, “pela primeira vez na cidade, oiço os sinos das igrejas, os pássaros e até, ao longe, ouvi o barulho da queda das águas no rio, junto do antigo edifício da EDP”.

Confira as imagens captadas ao final da manhã de hoje, sábado.

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